Que bom que a Presidente Dilma teve a clareza e a sensibilidade de vetar os pontos críticos do chamado "Ato Médico", que visava a varrer da face da terra os saberes de outras categorias profissionais de atenção à saúde, transformando-as em meras serviçais.
Fica claro no veto que "Não são privativos do médico os diagnósticos funcional,
cinésio-funcional, psicológico, nutricional e ambiental, e as avaliações
comportamental e das capacidades mental, sensorial e
perceptocognitiva”. http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=6&data=11/07/2013
Mais adiante, onde o projeto de lei queria que fossem exclusivos do médico a "invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção, insuflação, drenagem, instilação ou enxertia, com ou sem o uso de agentes químicos ou físicos”, o veto divulga o que muita gente não sabe, a acupuntura como política de saúde no SUS:
“Ao caracterizar de maneira ampla e imprecisa o que seriam procedimentos invasivos, os dois dispositivos atribuem privativamente aos profissionais médicos um rol extenso de procedimentos, incluindo alguns que já estão consagrados no Sistema Único de Saúde a partir de uma perspectiva multiprofissional. Em particular, o projeto de lei restringe a execução de punções e drenagens e transforma a prática da acupuntura em privativa dos médicos, restringindo as possibilidades de atenção à saúde e contrariando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde. O Poder Executivo apresentará nova proposta para caracterizar com precisão tais procedimentos."
Valeu, Presidente.
Agora, que tal recuperar a eficácia dos exames de fezes e fazer mais promoção da saúde através da alimentação?
Ops, me empolguei...
Mostrando postagens com marcador Ato Médico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ato Médico. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 11 de julho de 2013
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Olho vivo: Ato Médico está no Senado
Já aconteceu há mais de um século nos Estados Unidos: foi reformulado o ensino médico em virtude dos novos descobrimentos farmacêuticos. A indústria patrocinou a instalação de laboratórios de pesquisa nas faculdades e providenciou orientação para que os médicos receitassem os novos produtos que iam salvar todo mundo da doença, da dor, do envelhecimento, da depressão, da insônia, da ansiedade, do câncer, da aids etc. De quebra, conseguiu o banimento da homeopatia e da naturopatia, de modo que somente um tipo de medicina pudesse ser praticado ~ aquele.
Algo semelhante está para acontecer, de forma ampliada, no Brasil. A medicina convencional, baseada em princípios cujo sentido ou significado escapa à maior parte de nós, clientes, quer predominar sobre todas as outras modalidades de tratar da saúde. Começou a ser votado ontem no Senado o projeto de lei 7.703/2006, apelidado Ato Médico, que já havia sido aprovado pela Câmara. Depois cabe à presidente Dilma sancionar. Ela tem poder de veto.
Minha experiência pessoal com medicina convencional, homeopatia, acupuntura, fisioterapia, fonoaudiologia e psicoterapias me mostrou que a mais decepcionante é a medicina convencional. É a que mais aliena o indivíduo de si mesmo, a que menos esclarece, a que se regozija quando o torna dependente de remédios e consultas e a que mais trabalha contra o paciente, ao expô-lo a critérios especializados que não consideram a pessoa como um todo dentro do todo. Sem falar na exposição a máquinas de diagnóstico que tantas vezes dão resultados errados ou difíceis de interpretar. Etc.
O Ato Médico significa que 3 milhões de outros profissionais de saúde ~ biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, profissionais da educação física, psicólogos, técnicos em radiologia e terapeutas ocupacionais ~ teriam que passar pelo crivo de um médico antes de exercer a profissão na qual se formaram, sempre que fossem atender alguém. Equivale a dizer que todas essas faculdades são incompetentes; que todos esses profissionais são incapazes de intuir e empreender caminhos para a melhora do paciente; que só quem for médico "sabe". É no mínimo um absurdo.
Manifesto dos Conselhos da Saúde do Estado de São Paulo aos senadores ~ ATO MÉDICO NÃO
O que e foi votado desse projeto ontem no Senado: http://www.senado.gov.br/noticias/ato-medico-e-aprovado-pela-comissao-de-constituicao-e-justica.aspx
Algo semelhante está para acontecer, de forma ampliada, no Brasil. A medicina convencional, baseada em princípios cujo sentido ou significado escapa à maior parte de nós, clientes, quer predominar sobre todas as outras modalidades de tratar da saúde. Começou a ser votado ontem no Senado o projeto de lei 7.703/2006, apelidado Ato Médico, que já havia sido aprovado pela Câmara. Depois cabe à presidente Dilma sancionar. Ela tem poder de veto.
Minha experiência pessoal com medicina convencional, homeopatia, acupuntura, fisioterapia, fonoaudiologia e psicoterapias me mostrou que a mais decepcionante é a medicina convencional. É a que mais aliena o indivíduo de si mesmo, a que menos esclarece, a que se regozija quando o torna dependente de remédios e consultas e a que mais trabalha contra o paciente, ao expô-lo a critérios especializados que não consideram a pessoa como um todo dentro do todo. Sem falar na exposição a máquinas de diagnóstico que tantas vezes dão resultados errados ou difíceis de interpretar. Etc.
O Ato Médico significa que 3 milhões de outros profissionais de saúde ~ biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, profissionais da educação física, psicólogos, técnicos em radiologia e terapeutas ocupacionais ~ teriam que passar pelo crivo de um médico antes de exercer a profissão na qual se formaram, sempre que fossem atender alguém. Equivale a dizer que todas essas faculdades são incompetentes; que todos esses profissionais são incapazes de intuir e empreender caminhos para a melhora do paciente; que só quem for médico "sabe". É no mínimo um absurdo.
Manifesto dos Conselhos da Saúde do Estado de São Paulo aos senadores ~ ATO MÉDICO NÃO
O que e foi votado desse projeto ontem no Senado: http://www.senado.gov.br/noticias/ato-medico-e-aprovado-pela-comissao-de-constituicao-e-justica.aspx
Assinar:
Postagens (Atom)