"O mega fenômeno com o qual temos que lidar é o do encontro da humanidade com os limites de seus modelos de vida e com o grande desafio de mudar. De recriar sua presença no planeta não só por meio de novas tecnologias e medidas operacionais de sobrevivência, mas por um salto civilizatório, de valores."
Marina Silva, hoje, ao declarar neutralidade no 2o turno.
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domingo, 17 de outubro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Marina Silva: Prioridade para atenção básica à saúde
Para quem não sabe, os Cuidados Básicos de Saúde são definidos pela OMS em quatro estágios. O primeiro é a promoção da saúde, a cargo do indivíduo e da comunidade; inclui alimentação, higiene, bons hábitos e posturas. O segundo é a prevenção de doenças, onde entram os sanitaristas, as obras de água e esgotos, a remoção do lixo, o controle de poluição, pragas e epidemias. Em terceiro lugar vem a medicina com seus processos de cura, e em quarto, os agentes da reabilitação.
Eu, você, nós todos temos responsabilidade com a promoção da saúde. Quem tem saúde não fica pensando em doença. Mas somos poucos Davis contra a gigantesca corrupção dos esquemas médico-farmacêuticos que nos privam de uma boa atenção à saúde, iludem a todos com promessas fúteis de tratamento e cura, sugam nossos recursos e nos envergonham como cidadãos.
Peguei este texto no Movimento Marina Silva. É a única candidata que enxerga a promoção da saúde como prioridade. Se preferir, escute aqui.
Universalizando a atenção básica à saúde
A proposição universal é aquela que tem caráter geral, comum a todos. Assim, falar de universalização da atenção básica à saúde é próximo a falar na garantia do direito à saúde. Como o sistema de saúde pode se estender a todos? Quais são as estratégias para organização e articulação de ações que efetivem o direito à saúde?
No campo da atenção básica à saúde, destacam-se no Brasil os programas Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde. Neles o atendimento é territorializado, permitindo aos agentes o estabelecimento de vínculo com os pacientes. Isso gera confiança para que os profissionais de saúde estimulem mudança de hábitos e oportuniza um atendimento que observa a integralidade das condições de vida das pessoas.
Atenção básica ou atendimento primário é o contato inicial com o sistema de saúde, por isso a necessidade da aproximação com o local onde as pessoas vivem. Nesse sentido, os programas em curso no Brasil devem ser fortalecidos, inclusive com a melhoria das unidades básicas ou postos de saúde, para que o atendimento de qualidade seja continuado e resolutivo, ou seja, não cabe apenas triagem para atendimento especializado em outras unidades.
Da mesma forma, para a garantia do direito à saúde precisamos de proatividade e não apenas reação às demandas. Quando falamos de atenção básica, estamos entendendo ações descentralizadas de equipes multidisciplinares com foco em educação em saúde, nutrição adequada, cuidados materno-infantis, imunizações, prevenção e controle de doenças endêmicas, bem como na provisão de medicamentos essenciais.
Veja como Marina aborda o tema em suas diretrizes de governo: “Ter a Atenção Básica como eixo estruturante da organização e articulação de ações e recursos. Fortalecer e aprimorar o Programa da Saúde na Família, visando estimular seu potencial humanizador do cuidado no atendimento, assim como promover a formação de profissionais de saúde nesse sentido, com prioridade para médicos generalistas, enfermeiros, assistentes sociais e agentes comunitários. Promover a alimentação saudável, com a inserção dos profissionais de nutrição nas equipes de apoio do PSF/Unidades Básicas de Saúde. Investir em tecnologia da informação e comunicação para modernizar o trabalho das equipes do PSF junto aos indivíduos, famílias e comunidades.”
A atenção básica como estratégia parece consolidar a promoção da saúde e a prevenção de riscos e doenças, oferecendo também oportunidade de qualificar a assistência. Para efetivá-la temos muitos desafios, entre eles, qualificar a rede já existente com readequação estrutural e incentivo à formação permanente dos profissionais envolvidos. Temos um caminho já trilhado que precisa ser continuado. Afinal, no Brasil que queremos garantiremos o direito à saúde, por meio de ações como a universalização da atenção básica ou continuaremos subsidiando a medicina suplementar que cristaliza desigualdades sociais?
Eu, você, nós todos temos responsabilidade com a promoção da saúde. Quem tem saúde não fica pensando em doença. Mas somos poucos Davis contra a gigantesca corrupção dos esquemas médico-farmacêuticos que nos privam de uma boa atenção à saúde, iludem a todos com promessas fúteis de tratamento e cura, sugam nossos recursos e nos envergonham como cidadãos.
Peguei este texto no Movimento Marina Silva. É a única candidata que enxerga a promoção da saúde como prioridade. Se preferir, escute aqui.
Universalizando a atenção básica à saúde
A proposição universal é aquela que tem caráter geral, comum a todos. Assim, falar de universalização da atenção básica à saúde é próximo a falar na garantia do direito à saúde. Como o sistema de saúde pode se estender a todos? Quais são as estratégias para organização e articulação de ações que efetivem o direito à saúde?
No campo da atenção básica à saúde, destacam-se no Brasil os programas Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde. Neles o atendimento é territorializado, permitindo aos agentes o estabelecimento de vínculo com os pacientes. Isso gera confiança para que os profissionais de saúde estimulem mudança de hábitos e oportuniza um atendimento que observa a integralidade das condições de vida das pessoas.
Atenção básica ou atendimento primário é o contato inicial com o sistema de saúde, por isso a necessidade da aproximação com o local onde as pessoas vivem. Nesse sentido, os programas em curso no Brasil devem ser fortalecidos, inclusive com a melhoria das unidades básicas ou postos de saúde, para que o atendimento de qualidade seja continuado e resolutivo, ou seja, não cabe apenas triagem para atendimento especializado em outras unidades.
Da mesma forma, para a garantia do direito à saúde precisamos de proatividade e não apenas reação às demandas. Quando falamos de atenção básica, estamos entendendo ações descentralizadas de equipes multidisciplinares com foco em educação em saúde, nutrição adequada, cuidados materno-infantis, imunizações, prevenção e controle de doenças endêmicas, bem como na provisão de medicamentos essenciais.
Veja como Marina aborda o tema em suas diretrizes de governo: “Ter a Atenção Básica como eixo estruturante da organização e articulação de ações e recursos. Fortalecer e aprimorar o Programa da Saúde na Família, visando estimular seu potencial humanizador do cuidado no atendimento, assim como promover a formação de profissionais de saúde nesse sentido, com prioridade para médicos generalistas, enfermeiros, assistentes sociais e agentes comunitários. Promover a alimentação saudável, com a inserção dos profissionais de nutrição nas equipes de apoio do PSF/Unidades Básicas de Saúde. Investir em tecnologia da informação e comunicação para modernizar o trabalho das equipes do PSF junto aos indivíduos, famílias e comunidades.”
A atenção básica como estratégia parece consolidar a promoção da saúde e a prevenção de riscos e doenças, oferecendo também oportunidade de qualificar a assistência. Para efetivá-la temos muitos desafios, entre eles, qualificar a rede já existente com readequação estrutural e incentivo à formação permanente dos profissionais envolvidos. Temos um caminho já trilhado que precisa ser continuado. Afinal, no Brasil que queremos garantiremos o direito à saúde, por meio de ações como a universalização da atenção básica ou continuaremos subsidiando a medicina suplementar que cristaliza desigualdades sociais?
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