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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Síndrome de Gu: As parasitoses crônicas e seus efeitos físicos e mentais, na visão da Medicina Clássica Chinesa
Eu nunca tinha ouvido falar em Síndrome de Gu, e bem que achava estranho os acupunturistas saberem tão pouco sobre parasitoses crônicas. Foi quando recebi estas preciosidades: http://medicinachinesaclassica.org/blog/wp-content/uploads/artigos/2011GuPARTEI.pdf , parte 2 em http://medicinachinesaclassica.org/blog/wp-content/uploads/artigos/2012PSEM4.pdf .
São dois artigos do estudioso Heiner Fruehauf, muito bem traduzidos em português, que qualquer pessoa que se interesse por saúde precisa ler. Não precisa entender tudo, por exemplo os conceitos culturais e as ervas. Mas precisa tomar conhecimento do potencial de dano físico e mental que as parasitoses crônicas causam, e perceber como isso está acelerado neste momento.
Os textos mais antigos da Medicina Clássica Chinesa expõem a complexidade do problema e indicam estratégias.
Olho vivo.
Mais sobre bichos que dão em gente: http://correcotia.com/vermes
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Papo de câncer: Ser ou não ser, eis a questão
A propósito do câncer que não era câncer na tiróide da presidente Kirchner, fiquei lembrando do dr. Barcellos.
Raul Barcellos foi um médico carioca que primeiro fez Direito, com bolsa de estudos, para poder sustentar a mãe viúva e os irmãos, e só mais tarde cursou Medicina, quando já estava financeiramente estabilizado. Medicina era sua paixão antiga, por razões pessoais. Asmático, de família asmática, aos 14 anos começou a perceber que tinha mais acessos de asma quando comia certos alimentos. Privado deles, a respiração permanecia normal. Foi testando um e outro, fazendo-se de cobaia, e passou a ter somente as crises inevitáveis.
Já formado, dava plantão num hospital e ao fazer um parto constatou que a parturiente estava cheia de tumores. Colocou-a na dieta e mandou voltar dali a um mês - para constatar que os tumores haviam regredido. Confirmava, mais uma vez, a suspeita adquirida nos anos de estudo, especialmente de bioquímica: de que o câncer poderia ser uma forma avançada de reação alérgica, em que proteínas mal utilizadas faziam crescer os tumores.
Mas era preciso haver uma causa, uma lesão inicial, uma perda de imunidade nos tecidos para que a organização natural falhasse. Naquele tempo era fácil obter bons exames de fezes. Quando o primeiro dava negativo ele mandava repetir de 10 em 10 dias até dar positivo, para saber o que deveria tratar; pelo exame de sangue já sabia que nas pessoas com tumores havia sempre a presença de vermes, especialmente helmintos, representados pelo aumento da eosinofilia. (Eosinófilo é um tipo de leucócito, célula branca, encarregada da defesa, que corrói a cutícula de parasitas grandes; frequentemente sua presença é explicada apenas como sinal de alergia.)
O que ele pensou: o tecido lesionado pela infecção parasitária passa a escolher mal os aminoácidos de que precisa para se recompor. Todos os dias morrem células, todos os dias surgem células novas. A proteína é necessária para formá-las e se compõe de diferentes combinações entre os aminoácidos que circulam pelo sangue, uns e outros sendo escolhidos conforme as especificações do DNA: não nascem unhas na cabeça ou cabelos nas pontas dos dedos. No local afetado, ruminava ele, o tecido deixa de fazer as escolhas corretas. Por isso a supressão de certos alimentos fazia regredir o tumor. Retirava de circulação os aminoácidos impróprios.
Além da dieta, o que mais era necessário? Acalmar, fortalecer o paciente, ajudar na desintoxicação e acabar com a parasitose. Para isso ele dava um remedinho antidistônico, que depois sumiu do mercado; sulfato ferroso; comprimidos de metionina, um aminoácido desintoxicante que também quase sumiu; e tratava a parasitose, repetindo os exames de fezes e observando a curva da eosinofilia.
- Cadê esses pacientes?, perguntei a ele quando nos conhecemos.
- Sumiram, professora (ele me dava esse título honroso mas indevido). O paciente fica bom e desaparece. Eu sempre aviso que a dieta não é o tratamento, que quando tiver alta a pessoa pode voltar a comer de tudo, mas os sintomas somem e o paciente também...
Ele queria fazer o protocolo científico de seu método. Peregrinou por todos os hospitais do câncer sem ser ouvido. Acabou encontrando uma brechinha na Clínica Campo Belo, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, onde lhe concederam a oportunidade de aplicar a dieta no pavilhão de pacientes terminais. Só a dieta, sem qualquer medicamento. Um dos diretores da clínica, dr. Henrique dos Santos Bartholo, também médico, escreveu para a orelha do livro que publiquei a respeito, A dieta do dr Barcellos contra o câncer (e todas as alergias): "É com grande prazer que vejo o trabalho do dr. Raul Barcellos sendo exposto. Tive o privilégio de acompanhar durante alguns meses sua dedicação absoluta a pacientes oncológicos considerados fora de possibilidade terapêutica, internados no Hospital de Apoio, onde a maior luta travada é certamente contra a desesperança dos pacientes e a angústia do próprio corpo clínico. (...) Não poderia, por uma questão de coerência, deixar de registrar as melhorias objetivas e subjetivas observadas por mim nos pacientes durante a permanência do dr. Raul naquele pavilhão. (...) Mais uma vez, dr. Raul, obrigado por sua obstinação."
enquanto isso...
Longe dali, primeiro nos Estados Unidos, depois no México, uma cientista canadense chamada Hulda Clark afirmava a quem quisesse ouvir que 100% dos pacientes de câncer têm um verme no fígado, a Fasciolopsis buskii, fascíola em português, verme achatado em forma de folha, do qual existem alguns tipos, um deles específico do fígado. A princípio a F. buskii não seria um parasita humano. Os cistos dessa fascíola porventura ingeridos numa salada de agrião cru, por exemplo, contaminado por caramujinhos, têm uma carapaça que nenhuma substância normal da nossa bioquímica conseguiria dissolver. O que a dra. Clark constatou é que passamos a dissolvê-la porque o interior do corpo dispõe de solventes adquiridos com o uso cada vez maior de produtos industrializados. Um deles, álcool isopropil, parece que dá conta da carapaça num piscar de olhos. Lendo os rótulos, é impressionante a frequência com que aparece propil no meio de um nome e benz, de benzeno, no meio de outro.
As outras fascíolas, habituais em mamíferos, também não são boazinhas. Comem os dutos biliares e produzem muitos sintomas desagradáveis, quando não mortais. Sempre que ouço falar de hepatite, cirrose sem causa óbvia ou tumor no fígado fico pensando nelas. Segundo a dra. Clark, a endometriose acontece porque elas carregam pedacinhos do tecido do endométrio para fora quando atravessam as paredes do útero. Sim, os vermes se movimentam à vontade dentro de nós. Dizem os eruditos que não há parte do corpo que não seja visitada por algum parasita pelo menos uma vez na vida.
A dra. Clark descreve o tumor como um antro de parasitas de toda espécie - vermes, protozoários, fungos, bactérias, vírus, todos se reproduzindo sem parar e gerando toxinas e hormônios que alteram o ecossistema local. Frequentemente o câncer se comporta exatamente como um fungo. Alguns cientistas defendem a ideia de que o câncer é uma simbiose da célula humana com os fungos.
enquanto isso...
No hospital da Universidade de Tóquio, uma mulher estava anestesiada na mesa de cirurgia e o bisturi fez o primeiro corte sobre o que se considerava ser o tumor. Para espanto geral, pela abertura saiu uma larva viva de Spirometra europaeierinacei que qualquer um adquire em qualquer lugar do corpo e do mundo. O flagrante foi registrado pelo dr. Nobuaki Akao, diretor da faculdade de parasitologia da Universidade de Tóquio. Troquei emails com ele, pedindo autorização para publicar a foto no Almanaque de Bichos que dão em Gente, e perguntei se era um evento muito raro. A resposta: "Só aqui, neste hospital, e somente no seio, são uns 20 casos por ano. Fora os outros lugares do corpo."
voltando...
O dr. Raul Barcellos morreu há alguns anos, mas sua dieta e a noção de que todos podemos ter parasitoses envolvidas em doenças crônicas e degenerativas vêm ajudando milhares de pessoas. Os alimentos proibidos:
. leite e derivados
. carnes de porco, lagosta e camarão
. feijões de qualquer tipo, ervilha, lentilha, grão-de-bico, vagem, feijão-verde, soja e derivados, bem como seus brotos
. tubérculos: batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa (mandioquinha), cará, aipim/mandioca e suas farinhas
. aveia, abacate, castanha portuguesa e vitamina C sintética, ou seja, em suplementos.
Essa dieta também emagrece. Quando fiz, fiquei totalmente livre das alergias e de um espessamento do endométrio que costuma anunciar mioma(s) no útero. Quinze anos depois, continuo observando as reações que tenho diante desses alimentos, às vezes sim, às vezes não. A médica dermatologista Silvia Flaksman me disse, na última pereba que tive, que eu devia erguer as mãos para o céu porque tudo me sai na pele. É melhor o que a gente vê. Porque aí também vê regredir quando toma uma providência - às vezes até bobinha, como não comer queijo.
Leite, seus derivados, carne de porco e camarão são conhecidos por provocar reações alérgicas altamente inflamatórias nas mais diversas pessoas. Gripes e resfriados, por exemplo, podem ser uma forma de descarregar as toxinas e os resíduos que eles deixam. Não são autolimpantes, como os vegetais. Antigamente eram chamados de remosos, isto é: deles fica uma reuma, um catarro, uma gosma que se incorpora à gente. Como a gosma do frango, que se esfrega com limão para tirar. Ela eventualmente produz espinhas e furúnculos que o corpo tenta eliminar através da pele, ou vaga dali praqui, cheia de nutrientes que interessam muito aos bichos, podendo formar com eles uma unidade igual à do supermercado com o ser humano. Instalam-se onde possam se alimentar, tomando cada vez mais o território para si e sua prole. Faz sentido?
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Almanaque do banheiro: Vermes? Melhor não tê-los! - 2
Tem toda a razão o título acima: melhor não tê-los. Além de contrariarem profundamente nosso ideal de limpeza, o fato é que vermes pintam e bordam dentro do hospedeiro. Andam para cima e para baixo como se estivessem em casa, e quando querem se fixar usam ganchos, ventosas e dentes para se agarrar em nós. Machucam e destroem tecidos, invadem a corrente sanguínea e viajam pelo corpo inteiro, produzem toxinas ruins para nós, um horror. Alguns têm boca, aparelho digestivo e ânus; outros absorvem todos os nutrientes pela própria superfície do corpo, feito esponjas. Competem conosco pela comida, já que precisam das mesmas coisas para viver: proteínas, vitaminas, minerais, gordura – e glicose, muita glicose, que armazenam em forma de glicogênio e vão gastando em sua exaustiva vida de parasitas.
Causam não poucos danos, assim como as pragas de um jardim. Do mesmo jeito que uma planta cria fungos ou é comida por uma lagarta ou abriga centenas de ovinhos do que quer que seja e fica doente e morre, nossos tecidos externos e internos podem abrigar um sem-fim de parasitas. E não é qualquer sem-fim de parasitas não, é uma comunidade muito sofisticada que passa por vários estágios difíceis antes de conseguir se estabelecer direito. Como não tem proteção corporal contra agressões externas, precisa de um lugar quentinho e úmido para viver – de preferência com comida, e melhor: mastigada, engolida e digerida, fast-food de parasitas.
Agora, uma notícia boa e outra ruim. A ruim é que, do milhão e meio de espécies vivas identificadas até agora, mais de 2/3 são parasitas. A boa é que nenhum parasita tem interesse em matar o hospedeiro, porque estaria inviabilizando a própria existência.
Postei novamente porque a primeira postagem, com 286 comentários, ficou muito difícil de manobrar e resolvi encerrá-la. Mas a informação que está lá pode ajudar muito quem tem perguntas e dúvidas: http://www.soniahirsch.com/2009/03/vermes-melhor-nao-te-los.html
Causam não poucos danos, assim como as pragas de um jardim. Do mesmo jeito que uma planta cria fungos ou é comida por uma lagarta ou abriga centenas de ovinhos do que quer que seja e fica doente e morre, nossos tecidos externos e internos podem abrigar um sem-fim de parasitas. E não é qualquer sem-fim de parasitas não, é uma comunidade muito sofisticada que passa por vários estágios difíceis antes de conseguir se estabelecer direito. Como não tem proteção corporal contra agressões externas, precisa de um lugar quentinho e úmido para viver – de preferência com comida, e melhor: mastigada, engolida e digerida, fast-food de parasitas.
Agora, uma notícia boa e outra ruim. A ruim é que, do milhão e meio de espécies vivas identificadas até agora, mais de 2/3 são parasitas. A boa é que nenhum parasita tem interesse em matar o hospedeiro, porque estaria inviabilizando a própria existência.
Postei novamente porque a primeira postagem, com 286 comentários, ficou muito difícil de manobrar e resolvi encerrá-la. Mas a informação que está lá pode ajudar muito quem tem perguntas e dúvidas: http://www.soniahirsch.com/2009/03/vermes-melhor-nao-te-los.html
domingo, 19 de setembro de 2010
Candidíase, a praga: Ver para crer
Márcia mandou e eu achei muito boa a página da dra Cristina Sales, de Portugal, que pratica Medicina Integrada. Ela esclarece a questão da candidíase de forma breve mas muito clara e parece bem apta a ajudar as pessoas a saírem do enrosco. Tem fotinho das cândidas lá, ver para crer, e não viu nada...
domingo, 5 de setembro de 2010
Papo de câncer: Beija-flor, açúcar & fungos
Deu no jornal O Globo, coluna do Joaquim Ferreira dos Santos, dias atrás:
"O ornitólogo Paulo Maia pede que não se dê água com açúcar para o beija-flor. O açúcar em contato com a água, que não é renovada, forma fungo que dá câncer no bico."
Qualquer semelhança com humanos, açúcar, candidíase e câncer não é mera coincidência.
"O ornitólogo Paulo Maia pede que não se dê água com açúcar para o beija-flor. O açúcar em contato com a água, que não é renovada, forma fungo que dá câncer no bico."
Qualquer semelhança com humanos, açúcar, candidíase e câncer não é mera coincidência.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Drogas poderosas: Por que o lufenuron é proibido? Porque é bom
Recebo no primeiro post sobre o antifúngico lufenuron um comentário que merece mais visibilidade. Embora o autor seja anônimo. Por razões óbvias, como diz ele. Ou ela?
O Lufenuron é uma droga poderosíssima, no sentido de contribuir para a saúde humana. O Lufenuron não só erradica fungos, como também qualquer tipo de verme que exista no corpo humano. A maioria das pessoas não sabe, mas o corpo humano carrega dezenas de tipos de vermes, alguns até desconhecidos, que causam doenças como asma, fibromatose, dermatites, hepatites e até mesmo doenças nervosas. O Lufenuron, por desabilitar a reprodução de organismos baseados em quitina, ERRADICA do corpo humano qualquer tipo de verme. Isso significa a cura para, por exemplo, a elefantíase ou a hanseníase, que causa tanto sofrimento em países de terceiro mundo.
Significaria a cura instantânea, por exemplo, para aqueles casos horríveis que o Discovery Channel explora de deformações corporais que existem na Índia, todos eles causados por verminoses ou fungos, para os quais até hoje não há cura, comercialmente falando.
Não tenho dúvida que a negativa de permitir o uso do Lufenuron é baseada no interesse comercial da indústria farmacêutica, pois a disseminação do Lufenuron tornaria obsoleta uma quantidade da ordem de mais de cem princípios ativos usados na dermatologia, sem falar de outras áreas afins.
Recentemente o Comitê Europeu de Saúde pediu uma reavaliação do Lufenuron para liberação comercial, mas a indústria farmacêutica não deixou acontecer.
Mas vamos nos movimentar no sentido de divulgar este protesto, se ficarmos quietos os interesses econômicos continuarão prevalecendo sobre o bem-estar da humanidade.
ATUALIZAÇÃO EM 15/1/2011: O site da Sarah Vaughter não vende mais o lufenuron.
Estudo o Lufenuron há 6 anos, quando ajudei a fazer uma monografia de um amigo que se formou em veterinária.
O Lufenuron é uma droga poderosíssima, no sentido de contribuir para a saúde humana. O Lufenuron não só erradica fungos, como também qualquer tipo de verme que exista no corpo humano. A maioria das pessoas não sabe, mas o corpo humano carrega dezenas de tipos de vermes, alguns até desconhecidos, que causam doenças como asma, fibromatose, dermatites, hepatites e até mesmo doenças nervosas. O Lufenuron, por desabilitar a reprodução de organismos baseados em quitina, ERRADICA do corpo humano qualquer tipo de verme. Isso significa a cura para, por exemplo, a elefantíase ou a hanseníase, que causa tanto sofrimento em países de terceiro mundo.
Significaria a cura instantânea, por exemplo, para aqueles casos horríveis que o Discovery Channel explora de deformações corporais que existem na Índia, todos eles causados por verminoses ou fungos, para os quais até hoje não há cura, comercialmente falando.
Não tenho dúvida que a negativa de permitir o uso do Lufenuron é baseada no interesse comercial da indústria farmacêutica, pois a disseminação do Lufenuron tornaria obsoleta uma quantidade da ordem de mais de cem princípios ativos usados na dermatologia, sem falar de outras áreas afins.
Recentemente o Comitê Europeu de Saúde pediu uma reavaliação do Lufenuron para liberação comercial, mas a indústria farmacêutica não deixou acontecer.
Mas vamos nos movimentar no sentido de divulgar este protesto, se ficarmos quietos os interesses econômicos continuarão prevalecendo sobre o bem-estar da humanidade.
ATUALIZAÇÃO EM 15/1/2011: O site da Sarah Vaughter não vende mais o lufenuron.
sábado, 27 de março de 2010
Drogas poderosas: Um antifúngico chamado lufenuron
Outro dia alguém perguntou aqui sobre o lufenuron no combate à candidíase e eu não sabia bem o que era. Agora pesquisei. Achei as respostas no site da nutricionista Sarah Vaughter, casada com um químico. Eles fuçam os pedidos de patentes da indústria farmacêutica e trazem à luz alguns estudos como esse.
Resumo do resumo: lufenuron é uma substância inócua para mamíferos mas abre buracos nas células dos fungos porque é feito de quitinase, uma enzima inibidora da quitina, proteína que não existe em mamíferos, só em fungos, parasitas, aracnídeos e insetos. Nosso organismo produz quitinase naturalmente para digerir a carapaça dos fungos; temos também quitinase no sangue.
É a mesma substância utilizada nos comprimidos Program, que funcionam nos cachorros como anticoncepcionais de pulgas, ou pelo menos era isso que eu achava; o site diz que eles corroem os tecidos das larvas de pulgas.
A nutricionista dona do site, Sarah Vaughter, vende um pacote de lufenuron em pó que a pessoa vai tomando junto com algum líquido, numa dieta que precisa ter bastante gordura, já que o dito cujo fica armazenado nela e vai sendo liberado aos poucos. Ela diz que em 4 dias a vítima já sente a piora antes da melhora (die off ou reação de Herxheimer). Ela compra a substância no atacado, revende a preços módicos e mostra os estudos da Novartis quanto à segurança do uso em humanos.
A pergunta que fica é: por que a indústria farmacêutica não está divulgando o lufenuron como antifúngico, enquanto insiste em outras drogas que não resolvem e têm efeitos colaterais para rins e fígado? Para vender mais remédios, talvez? Ou a história do lufenuron não está bem contada?
Este é um blog natureba, voltado para a promoção da saúde. Longe de mim apoiar o uso de drogas químicas como solução. Elas podem até ser úteis em alguns momentos, mas, a longo prazo, nada é melhor do que comer bem e cuidar de si.
ATUALIZAÇÃO EM 15/1/2011: O site acima não vende mais o lufenuron e não tenho notícia de outro que o faça.
Resumo do resumo: lufenuron é uma substância inócua para mamíferos mas abre buracos nas células dos fungos porque é feito de quitinase, uma enzima inibidora da quitina, proteína que não existe em mamíferos, só em fungos, parasitas, aracnídeos e insetos. Nosso organismo produz quitinase naturalmente para digerir a carapaça dos fungos; temos também quitinase no sangue.
É a mesma substância utilizada nos comprimidos Program, que funcionam nos cachorros como anticoncepcionais de pulgas, ou pelo menos era isso que eu achava; o site diz que eles corroem os tecidos das larvas de pulgas.
A nutricionista dona do site, Sarah Vaughter, vende um pacote de lufenuron em pó que a pessoa vai tomando junto com algum líquido, numa dieta que precisa ter bastante gordura, já que o dito cujo fica armazenado nela e vai sendo liberado aos poucos. Ela diz que em 4 dias a vítima já sente a piora antes da melhora (die off ou reação de Herxheimer). Ela compra a substância no atacado, revende a preços módicos e mostra os estudos da Novartis quanto à segurança do uso em humanos.
A pergunta que fica é: por que a indústria farmacêutica não está divulgando o lufenuron como antifúngico, enquanto insiste em outras drogas que não resolvem e têm efeitos colaterais para rins e fígado? Para vender mais remédios, talvez? Ou a história do lufenuron não está bem contada?
Este é um blog natureba, voltado para a promoção da saúde. Longe de mim apoiar o uso de drogas químicas como solução. Elas podem até ser úteis em alguns momentos, mas, a longo prazo, nada é melhor do que comer bem e cuidar de si.
ATUALIZAÇÃO EM 15/1/2011: O site acima não vende mais o lufenuron e não tenho notícia de outro que o faça.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Papo de câncer: Capim-limão resolve?
Em novembro do ano passado recebi de Liana Gottlieb um artigo interessante intitulado Bebida de capim-limão provoca apoptose em células cancerosas. Definição de apoptose: um tipo de morte celular engendrado pela própria célula; um mecanismo suicida que permite ao organismo animal controlar o número de células e eliminar as que ameaçam sua sobrevivência.
Lindas fotos de moitas frondosas do nosso conhecido e delicioso capim-limão, capim-cidrão, capim-cidreira, capim-de-cheiro, do qual se faz um chazinho tão bom pra acalmar o espírito. E o texto contando que tudo começou quando pesquisadores da Universidade israelense Ben Gurion descobriram que o aroma cítrico em ervas como o capim-limão mata células cancerosas, in vitro, sem afetar as células saudáveis.
Citral é o nome do componente que dá aroma e sabor de limão não só a esse capim (Cymbopogon citratus) como à melissa (Melissa officinalis) e à verbena (Verbena officinalis). Um chá com apenas um grama de capim-limão contém citral bastante para fazer as células cometerem suicídio no tubo de ensaio. O Professor Yakov Weinstein, da mesma Universidade, diz que o ideal para portadores de câncer é fazer uma infusão com a erva e tomar oito copos por dia. E não portadores podem tomar o chá preventivamente.
Bem. Como tudo o que chega pela internet pode ser qualquer coisa, inclusive mera especulação bem-intencionada que não leva a nada, fui pesquisar apoptose+câncer no google. E dei com estudos científicos brasileiros muito detalhados confirmando a história toda, a partir de outros testes em laboratório, não só in vitro como in vivo. Vejam só o que diz o médico e pesquisador biomolecular José de Felippe Junior aqui (resuminho abaixo):
Lindas fotos de moitas frondosas do nosso conhecido e delicioso capim-limão, capim-cidrão, capim-cidreira, capim-de-cheiro, do qual se faz um chazinho tão bom pra acalmar o espírito. E o texto contando que tudo começou quando pesquisadores da Universidade israelense Ben Gurion descobriram que o aroma cítrico em ervas como o capim-limão mata células cancerosas, in vitro, sem afetar as células saudáveis.
Citral é o nome do componente que dá aroma e sabor de limão não só a esse capim (Cymbopogon citratus) como à melissa (Melissa officinalis) e à verbena (Verbena officinalis). Um chá com apenas um grama de capim-limão contém citral bastante para fazer as células cometerem suicídio no tubo de ensaio. O Professor Yakov Weinstein, da mesma Universidade, diz que o ideal para portadores de câncer é fazer uma infusão com a erva e tomar oito copos por dia. E não portadores podem tomar o chá preventivamente.
Bem. Como tudo o que chega pela internet pode ser qualquer coisa, inclusive mera especulação bem-intencionada que não leva a nada, fui pesquisar apoptose+câncer no google. E dei com estudos científicos brasileiros muito detalhados confirmando a história toda, a partir de outros testes em laboratório, não só in vitro como in vivo. Vejam só o que diz o médico e pesquisador biomolecular José de Felippe Junior aqui (resuminho abaixo):
- As limoninas, dentre elas o limoneno, são monoterpenos que possuem diversos efeitos farmacológicos, incluindo propriedades antitumorais. O álcool perílico é um membro da família dos monoterpenos, substâncias que estão naturalmente presentes em várias frutas e vegetais. Demonstrou-se que é citotóxico para uma grande variedade de células cancerosas tanto in vitro como in vivo, e trabalhos clínicos na FASE I apontam para sua utilidade em seres humanos. Ele é considerado o agente anticâncer mais potente entre os monoterpenos. É encontrado em grande quantidade em cerejas, alfazema (lavanda) , hortelã, sálvia, artemísia, cranberries, perilla (shissô), capim-santo (capim-limão), bergamota silvestre, folhas do gengibre, cominho-armênio e sementes de aipo. O álcool perílico inibe a carcinogênese, suprime a proliferação celular, aumenta drasticamente a apoptose tumoral e induz a diferenciação celular das células malignas in vitro e in vivo, provocando a regressão total de vários tipos de tumores em animais de experimentação, quase sem toxicidade.
Achei bacanérrimo, pra dizer o mínimo. Primeiro porque adoro capim-limão e ele dá à toa, é só enfiar o bulbo na terra; pode cortar que rebrota. Segundo porque meus gatos não só adoram comer as pontas das folhas como exigem duas vezes por dia sua dose de, agora eu sei, citral. Terceiro porque as cachorras também amam as folhas tenras, que consomem avidamente - mas elas são umas fito-sábias, também comem picão, erva-de-santa-maria, gervão, hibisco...
Por outro lado, sempre tenho muito receio de divulgar informes que dão margem a conclusões apressadas tipo "Viu? Capim-limão cura câncer!" Experiências de laboratório contemplam fatores isolados; células num tubo de ensaio ou ratinhos induzidos ao câncer não são pessoas de carne e osso que pensam, sentem, sofrem e têm esperança ou vontade de morrer. Além disso, muitas substâncias e práticas terapêuticas dão resultados na reversão do câncer. A própria dieta do dr Barcellos, associada a uma vermifugação completa, faz estacionar e regredir tumores. Também existe a cura espontânea, muito mais frequente do que se imagina: a pessoa não faz nada e fica boa.
Sem falar que às vezes nem é câncer. Não há parte do corpo que não seja visitada ao menos uma vez na vida por algum parasita, diz um professor que entende disso. Veja a foto da larva saindo do seio da moça que estava sendo operada de um suposto câncer no hospital da Universidade de Tóquio, anos atrás. Uma cientista arrebatada, Hulda Clark, recentemente falecida, curou milhares de pessoas tratando de suas parasitoses. Dizia que só temos dois problemas de saúde: parasitas e toxinas. Como a lei não nos garante o direito a bons exames de fezes, somente aos medíocres que sempre dão negativo, muitos vivem anos a fio com sintomas incômodos e erráticos cuja origem permanece para sempre obscura. Sintomas físicos, psíquicos, comportamentais.
Fungos fazem massas muito semelhantes ao câncer e se comportam do mesmo modo, penetrando na circulação para brotar como metástase em outros lugares do corpo. Amebas dão origem à maior parte dos casos de câncer intestinal; mas também corroem tecidos no pulmão, nos ossos, no cérebro e nas juntas, deformando-as, disfarçadas de artrite reumatóide; fazem no fígado abscessos necrosantes que, à luz de tomografias e ressonâncias, parecem - e geralmente são diagnosticados como - câncer de fígado.
Tudo o que se refere ao câncer ainda é muito incerto, embora diagnósticos e tratamentos quimio e radioterápicos estejam cada vez mais glamurizados e corriqueiros. Muitos pacientes não sobrevivem ao tratamento, outros ficam com sequelas por muito tempo, tem sorte quem se recupera em um ano. Tudo é caríssimo, donde lucrativíssimo. Por isso a saúde é subversiva: não dá lucro a ninguém.
Capim-limão não custa nada. Neste verão úmido, queimar suas folhas num braseiro ou mesmo na frigideira e defumar armários e cantos da casa acaba com ácaros e fungos. A fumaça e o chá ajudam em resfriados, tosses e dores de garganta. O chá também acalenta o sono, desintoxica, tempera peixes, suaviza o mate amargo do chimarrão. Age sobre cólicas uterinas e intestinais. As folhas podem ser mastigadas para alcalinizar e perfumar a boca. E agora sabemos, provoca apoptose em células destrambelhadas.
Santo? Santo. 'Bora tomar o chá.
Capim-limão não custa nada. Neste verão úmido, queimar suas folhas num braseiro ou mesmo na frigideira e defumar armários e cantos da casa acaba com ácaros e fungos. A fumaça e o chá ajudam em resfriados, tosses e dores de garganta. O chá também acalenta o sono, desintoxica, tempera peixes, suaviza o mate amargo do chimarrão. Age sobre cólicas uterinas e intestinais. As folhas podem ser mastigadas para alcalinizar e perfumar a boca. E agora sabemos, provoca apoptose em células destrambelhadas.
Santo? Santo. 'Bora tomar o chá.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
A senhora não tem nada! Vá para casa e sossegue!
Trecho de entrevista com a nutricionista ortomolecular Cala Cervera, de Barcelona, Espanha
Um de seus temas favoritos parece ser a saúde intestinal. Você escreveu e deu palestras sobre a candidíase crônica e as infecções parasitárias. Esses temas despertam tanto assim o interesse das pessoas? Não são desequilíbrios minoritários?
- A presença desses desequilíbrios na população é altíssima. A quantidade de pessoas que passam anos cronicamente doentes e em quem não encontraram nada, já que nenhum exame acusava anomalia, e que no final foram diagnosticadas com depressão ou ansiedade e mandadas para casa para se acostumarem a viver com os sintomas, é muito grande... Conheci histórias que são de chorar.
O problema com esse tipo de desequilíbrios é, principalmente, que são pouco reconhecidos pela profissão médica espanhola. Ou seja, a candidíase, em geral, só é aceita se existir uma imunodeficiência, como no caso de pacientes com aids; se a pessoa está recebendo quimioterapia; ou se uma mulher sofre de "fungos" vaginais. Fora isso, esquece, pouquíssimos profissionais acreditam nela. E sem dúvida a candidíase crônica, incluindo a vaginal, se origina principalmente no intestino, e até que a pessoa deixe de alimentar o microorganismo, normalmente a Candida albicans, que está causando os sintomas, por mais óvulos vaginais e tratamentos sofisticados que lhe dêm não conseguirá debelar a infecção e em poucas semanas ou meses voltarão a surgir os sintomas.
Os parasitas, por outro lado, em raríssimas ocasiões são contemplados porque se assume que se você não viajou para algum país tropical é quase impossível infectar-se. Falso. Todos convivemos com parasitas e um organismo sadio sabe como proteger-se deles. Sem dúvida, a má alimentação, por exemplo baixa em vitamina B6 e zinco, impede a produção correta de ácido clorídrico no estômago, e ele é que se encarrega, entre outras coisas, de destruir qualquer parasita ou microorganismo não desejado. Há muitas pessoas sofrendo desses desequilíbrios sem diagnóstico. Não, não são minoritários. Em absoluto.
Um de seus temas favoritos parece ser a saúde intestinal. Você escreveu e deu palestras sobre a candidíase crônica e as infecções parasitárias. Esses temas despertam tanto assim o interesse das pessoas? Não são desequilíbrios minoritários?
- A presença desses desequilíbrios na população é altíssima. A quantidade de pessoas que passam anos cronicamente doentes e em quem não encontraram nada, já que nenhum exame acusava anomalia, e que no final foram diagnosticadas com depressão ou ansiedade e mandadas para casa para se acostumarem a viver com os sintomas, é muito grande... Conheci histórias que são de chorar.
O problema com esse tipo de desequilíbrios é, principalmente, que são pouco reconhecidos pela profissão médica espanhola. Ou seja, a candidíase, em geral, só é aceita se existir uma imunodeficiência, como no caso de pacientes com aids; se a pessoa está recebendo quimioterapia; ou se uma mulher sofre de "fungos" vaginais. Fora isso, esquece, pouquíssimos profissionais acreditam nela. E sem dúvida a candidíase crônica, incluindo a vaginal, se origina principalmente no intestino, e até que a pessoa deixe de alimentar o microorganismo, normalmente a Candida albicans, que está causando os sintomas, por mais óvulos vaginais e tratamentos sofisticados que lhe dêm não conseguirá debelar a infecção e em poucas semanas ou meses voltarão a surgir os sintomas.
Os parasitas, por outro lado, em raríssimas ocasiões são contemplados porque se assume que se você não viajou para algum país tropical é quase impossível infectar-se. Falso. Todos convivemos com parasitas e um organismo sadio sabe como proteger-se deles. Sem dúvida, a má alimentação, por exemplo baixa em vitamina B6 e zinco, impede a produção correta de ácido clorídrico no estômago, e ele é que se encarrega, entre outras coisas, de destruir qualquer parasita ou microorganismo não desejado. Há muitas pessoas sofrendo desses desequilíbrios sem diagnóstico. Não, não são minoritários. Em absoluto.
O livro de Cala H. Cervera sobre candidíase crônica está aqui. Valeu, Angela!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Almanaque do banheiro: Papo de vagina
Uma leitora escreveu dizendo que tem cistos sebáceos vaginais, e eu, que nunca tinha ouvido falar nisso, fui pesquisar no livro Women's bodies women's wisdom, da Christiane Northrup, MD. Não achei os cistos mas me deparei com esta pérola:
"A cultura ocidental considera a área genital 'suja' e a polui com essa atitude. Toda função associada a essa área - parto, sangramento e eliminações - é altamente carregada, emocional e psicologicamente. (...) Desde cedo capturamos a ideia de que essa região é diferente das outras do corpo: tabu, suja, desprezível. (...) Um jovem médico, a uma paciente que se tratava de infecção por fungos, disse: A vagina da mulher é uma lixeira.
"A promoção e a venda de desodorantes íntimos, inclusive em tampões e absorventes, dão à mulher a impressão de que a vagina em estado natural é inaceitável, de que precisa ser desinfetada e desodorizada.
"A mucosa vaginal e cervical saudável oferece à mulher proteção contra as doenças sexualmente transmitidas, inclusive aids; por isso é tão importante mantê-la sadia. O primeiro passo que uma mulher deve dar é atualizar o que pensa sobre essa área do corpo."
O momento de menor imunidade da mucosa vaginal é durante e em torno da menstruação, diz ela; daí ser comum surgirem infecções vaginais nesse período. Sem falar vulnerabilidade da mucosa quando há muito sexo, já que o movimento geralmente faz pequenas lacerações na vagina, na vulva e no clitóris; se houver sêmen, o pH vai ficar mais alcalino por 8 horas, tempo suficiente para que pululem os micróbios geralmente inibidos pela acidez peculiar à vagina; se houver penetração anal e depois vaginal, a contaminação é quase certa; se houver sexo oral, restinhos de bacalhau, café e mousse de chocolate vão deixar bactérias e fungos completamente loucos.
Também é erradíssimo usar o papel higiênico de trás para a frente depois de evacuar - tem que ser de trás para trás. E, ao enxugar xixi, não é para esfregar o papel, basta encostar para que ele absorva o excesso. A vulva, nome da região íntima que inclui entrada da vagina e da uretra, clitóris e pequenos lábios, é uma pessoa sensível. Nem sabonete deve chegar ali: só e somente água, abundante. Viva o bidê! Viva a duchinha ao lado do vaso!
O que se pode fazer nessas situações: ducha higiênica com vinagre - 1 colher sopa em meio litro de água morna, filtrada ou fervida, para normalizar o pH da vagina (comprar o aparelho em casa de material hospitalar), e aplicação de óvulos de calêndula ou de hydrastis durante algumas noites, depois da menstruação, para limpar os resíduos de sangue e células do endométrio (farmácia homeopática).
Detalhe: se a mucosa vaginal estiver irritada, melhor usar óvulos do que ducha, para evitar mais atrito. E só usar ducha ou qualquer outra coisa se for realmente necessário. Em situações normais, a vagina é autolimpante.
Se a vaginite for recorrente, é bom consultar uma médica homeopata para entender melhor o que está acontecendo. Olho vivo: vagina em dia é cor-de-rosa e cheira bem.
ilustração Cristina Tati
"A cultura ocidental considera a área genital 'suja' e a polui com essa atitude. Toda função associada a essa área - parto, sangramento e eliminações - é altamente carregada, emocional e psicologicamente. (...) Desde cedo capturamos a ideia de que essa região é diferente das outras do corpo: tabu, suja, desprezível. (...) Um jovem médico, a uma paciente que se tratava de infecção por fungos, disse: A vagina da mulher é uma lixeira.
"A promoção e a venda de desodorantes íntimos, inclusive em tampões e absorventes, dão à mulher a impressão de que a vagina em estado natural é inaceitável, de que precisa ser desinfetada e desodorizada.
"A mucosa vaginal e cervical saudável oferece à mulher proteção contra as doenças sexualmente transmitidas, inclusive aids; por isso é tão importante mantê-la sadia. O primeiro passo que uma mulher deve dar é atualizar o que pensa sobre essa área do corpo."
O momento de menor imunidade da mucosa vaginal é durante e em torno da menstruação, diz ela; daí ser comum surgirem infecções vaginais nesse período. Sem falar vulnerabilidade da mucosa quando há muito sexo, já que o movimento geralmente faz pequenas lacerações na vagina, na vulva e no clitóris; se houver sêmen, o pH vai ficar mais alcalino por 8 horas, tempo suficiente para que pululem os micróbios geralmente inibidos pela acidez peculiar à vagina; se houver penetração anal e depois vaginal, a contaminação é quase certa; se houver sexo oral, restinhos de bacalhau, café e mousse de chocolate vão deixar bactérias e fungos completamente loucos.
Também é erradíssimo usar o papel higiênico de trás para a frente depois de evacuar - tem que ser de trás para trás. E, ao enxugar xixi, não é para esfregar o papel, basta encostar para que ele absorva o excesso. A vulva, nome da região íntima que inclui entrada da vagina e da uretra, clitóris e pequenos lábios, é uma pessoa sensível. Nem sabonete deve chegar ali: só e somente água, abundante. Viva o bidê! Viva a duchinha ao lado do vaso!
O que se pode fazer nessas situações: ducha higiênica com vinagre - 1 colher sopa em meio litro de água morna, filtrada ou fervida, para normalizar o pH da vagina (comprar o aparelho em casa de material hospitalar), e aplicação de óvulos de calêndula ou de hydrastis durante algumas noites, depois da menstruação, para limpar os resíduos de sangue e células do endométrio (farmácia homeopática).
Detalhe: se a mucosa vaginal estiver irritada, melhor usar óvulos do que ducha, para evitar mais atrito. E só usar ducha ou qualquer outra coisa se for realmente necessário. Em situações normais, a vagina é autolimpante.
Se a vaginite for recorrente, é bom consultar uma médica homeopata para entender melhor o que está acontecendo. Olho vivo: vagina em dia é cor-de-rosa e cheira bem.
ilustração Cristina Tati
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
Dicionário da mulher - Candidíase, a praga - II
(Este post repete o de 17/3/2009, que está com mais de 200 comentários e ficou difícil de administrar. Aos leitores mais interessados recomendo ir lá e ler as questões e as respostas, bem como os depoimentos de mulheres que fazem a dieta recomendada e estão tendo o primeiro alívio real depois de muitos anos.)
Comecei a pesquisar sobre candidíase ali por 1993, por causa de uma dor debaixo da costela direita que não me deixava {fazer excessos} em paz. Era tomar um vinho, um suco de laranja ou comer amendoins que lá vinha ela. E quando topei com as notícias desse fungo chamado Candida albicans fiquei muito impressionada. Descobri que tinha os sintomas desde a infância (regada a açúcar), sem falar nas inúmeras crises de candidíase vaginal (monília) da adolescência em diante.
Em 1995 publiquei um capítulo sobre candidíase no meu livro Só para mulheres. Alguns anos depois, já instalada na vida online, recebia tantos emails a respeito do assunto que resolvi botar o capítulo no site. Triplicaram os emails. Continuei pesquisando e atualizando a informação online.
Enquanto isso passei a me cuidar com a mesma orientação que está lá. Adotei as cápsulas de lactobacilos acidófilos para sempre, o óleo virgem de coco, a redução de carboidratos. Posso dizer que a candidíase está controlada, bem como a hipoglicemia que costuma vir junto, mas percebo muito claramente que ela apenas manifesta uma tendência do organismo para umidade e calor, como se diz em medicina tradicional chinesa, e tendências são para sempre.
Descobri também que o câncer está quase sempre ligado à presença de fungos, o que piora muito depois da rádio e da quimio, que criam condições ideais para eles; alguns autores defendem que o câncer seria a própria simbiose da célula humana com a do fungo.
O capítulo Candidíase está em www.correcotia.com/mulheres/candidiase.htm .
E a dor debaixo da costela tinha também a ver com amebas, como entendi depois.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Dicionário da mulher: Cistos nos seios
Alô, stress: muitas mulheres relatam que seus cistos diminuíram ou sumiram depois que pararam de fumar e de tomar café.
Alô, cirurgia: se for extrair um cisto, aplique emplastro de inhame com gengibre durante 15 dias antes da cirurgia. Ele puxa todas as partículas esquisitinhas do seio para perto do cisto. Quando operar, sai tudo junto.
Sintomas suspeitos
secreções saindo dos bicos:
brancas ou esverdeadas podem ser leite fora de hora
esverdeadas ou amareladas podem ser cistos
vermelho-escuras ou pretas contêm sangue, podem indicar um tumor
Sintomas muito suspeitos
caroço no seio ou gânglio inchado nas axilas, doendo ou não
secreção clara ou sanguinolenta nos bicos
bico retraído, meio afundado ou descamando
alteração no contorno de apenas um dos seios, para fora ou para dentro
pele do seio inchada e grossa, parecendo casca de laranja
veias superficiais de um seio mais proeminentes que as do outro
Larva: e se for, como tratar?
Se a larva estiver viva, há como identificar várias espécies delas através de exames de sangue, caros e demorados. Tomografias e ressonâncias magnéticas também podem apresentar alguma coisa. Mas o que vem dando mais resultados é o Omura Test, ou Ring-O-Test, método desenvolvido por um médico japonês, dr. Yoshiaki Omura, que utiliza a cinesiologia aplicada, obtendo respostas do timo através da força muscular.
Difundido no Brasil pelos agentes da Pastoral da Saúde, o método ficou conhecido como Bioenergético ou Bidigital. Muitos acupunturistas o empregam, e os relatos apresentados em vários congressos médicos parecem indicar que esse teste é uma revolução total quanto a diagnósticos: simples, eficiente e barato. Dá pra acreditar?
Uma larva viva pode ser deslocada, do seio ou de qualquer outro lugar, aplicando-se na região duas ou três compressas de argila durante duas horas cada (uma por dia). A argila obriga a larva a fugir para os intestinos, de onde será eliminada com vermífugos apropriados. Uma larva morta já é outro caso – pode ser reabsorvida pelo organismo, pode calcificar, pode virar um antro de bactérias, fungos, vírus e células degeneradas em meio líquido ou sólido. Por isso é que cada vez mais médicos e cientistas estão considerando que combater a verminose é vital na prevenção do câncer.
Auto-exame dos seios: você sabe apalpar?
Como diz a médica Stella Marina, niguém espera que você seja capaz de fazer um diagnóstico preciso sobre algo que descobriu no auto-exame. Mas deve pelo menos conhecer seu próprio corpo – e ser capaz de reconhecer uma coisa que não estava ali no mês passado.
Se a menstruação está perto, espere. O ideal é fazer o auto-exame cinco a sete dias a partir do primeiro sangramento, mas até duas semanas tudo bem. A partir daí é normal aparecerem coisinhas que somem com a menstruação.
Em pé diante do espelho, olhe tudo: tamanho dos seios, cor, marcas novas; olhe de novo com as mãos nas cadeiras e com as mãos na nuca. É completamente normal ter um seio maior que o outro e os bicos apontando em direções diferentes.
No chuveiro, ensaboe os seios. Também pode ser fora dele, com creme hidratante ou óleo de amêndoas.
. Com a mão esquerda atrás da cabeça, examine o seio esquerdo com a mão direita. Mantenha os dedos juntos e apalpe num movimento circular, como se o seio fosse o relógio e sua mão o ponteiro parando de hora em hora; comece no alto e dê a volta, sempre com uma pressãozinha para ver se sente alguma coisa. Voltou? Repita, fazendo um círculo menor, de modo a tocar a área interna, e continue repetindo o círculo até chegar no bico.
. Agora examine a área lateral do corpo, junto ao seio e debaixo do braço, porque ela tem tecidos do mesmo tipo e gânglios que inflamam quando alguma coisa não vai bem. Acabou? Faça tudo de novo com o outro seio, a mão direita pousada na nuca, a mão esquerda examinando o seio direito.
Relaxe na cama para o último exame. Esprema os seios, como se fosse tirar leite deles, para ver se há secreção – ordenhando o seio todo e não só o bico.
. Agora, deitada de costas, ponha um travesseiro debaixo do ombro direito e a mão direita na altura da cabeça; examine o seio direito com a mão esquerda. Depois repita, pondo um travesseiro debaixo do ombro esquerdo e a mão esquerda na altura da cabeça enquanto a direita examina o seio esquerdo. Mas neste exame você já não vai fazer movimentos circulares, e sim uma varredura vertical inventada por Henry Pennypacker para cobrir 50% mais área do que o exame circular.
Para isso você usa a polpa (e não a ponta) dos três dedos médios da mão, que são os mais sensíveis, percorrendo uma trama de linhas verticais que:
. começa pelo lado do corpo, quatro dedos abaixo dos seios, e sobe até as axilas
. desloca-se um centímetro para dentro e desce até quatro dedos abaixo dos seios
. desloca-se um centímetro para dentro e sobe, passando pelo macio ao lado das axilas e continuando até o osso do ombro
. desloca-se um centímetro para dentro e desce, agora já por cima do seio
. desloca-se um centímetro para dentro e sobe... e mais um centímetro e desce...
…e assim por diante, até varrer o seio todo e chegar ao osso central do peito. Aí bota o travesseiro debaixo do outro ombro e faz tudo de novo.
Alô, cirurgia: se for extrair um cisto, aplique emplastro de inhame com gengibre durante 15 dias antes da cirurgia. Ele puxa todas as partículas esquisitinhas do seio para perto do cisto. Quando operar, sai tudo junto.
Sintomas suspeitos
secreções saindo dos bicos:
brancas ou esverdeadas podem ser leite fora de hora
esverdeadas ou amareladas podem ser cistos
vermelho-escuras ou pretas contêm sangue, podem indicar um tumor
Sintomas muito suspeitos
caroço no seio ou gânglio inchado nas axilas, doendo ou não
secreção clara ou sanguinolenta nos bicos
bico retraído, meio afundado ou descamando
alteração no contorno de apenas um dos seios, para fora ou para dentro
pele do seio inchada e grossa, parecendo casca de laranja
veias superficiais de um seio mais proeminentes que as do outro
Larva: e se for, como tratar?
Se a larva estiver viva, há como identificar várias espécies delas através de exames de sangue, caros e demorados. Tomografias e ressonâncias magnéticas também podem apresentar alguma coisa. Mas o que vem dando mais resultados é o Omura Test, ou Ring-O-Test, método desenvolvido por um médico japonês, dr. Yoshiaki Omura, que utiliza a cinesiologia aplicada, obtendo respostas do timo através da força muscular.
Difundido no Brasil pelos agentes da Pastoral da Saúde, o método ficou conhecido como Bioenergético ou Bidigital. Muitos acupunturistas o empregam, e os relatos apresentados em vários congressos médicos parecem indicar que esse teste é uma revolução total quanto a diagnósticos: simples, eficiente e barato. Dá pra acreditar?
Uma larva viva pode ser deslocada, do seio ou de qualquer outro lugar, aplicando-se na região duas ou três compressas de argila durante duas horas cada (uma por dia). A argila obriga a larva a fugir para os intestinos, de onde será eliminada com vermífugos apropriados. Uma larva morta já é outro caso – pode ser reabsorvida pelo organismo, pode calcificar, pode virar um antro de bactérias, fungos, vírus e células degeneradas em meio líquido ou sólido. Por isso é que cada vez mais médicos e cientistas estão considerando que combater a verminose é vital na prevenção do câncer.
Auto-exame dos seios: você sabe apalpar?
Como diz a médica Stella Marina, niguém espera que você seja capaz de fazer um diagnóstico preciso sobre algo que descobriu no auto-exame. Mas deve pelo menos conhecer seu próprio corpo – e ser capaz de reconhecer uma coisa que não estava ali no mês passado.
Se a menstruação está perto, espere. O ideal é fazer o auto-exame cinco a sete dias a partir do primeiro sangramento, mas até duas semanas tudo bem. A partir daí é normal aparecerem coisinhas que somem com a menstruação.
Em pé diante do espelho, olhe tudo: tamanho dos seios, cor, marcas novas; olhe de novo com as mãos nas cadeiras e com as mãos na nuca. É completamente normal ter um seio maior que o outro e os bicos apontando em direções diferentes.
No chuveiro, ensaboe os seios. Também pode ser fora dele, com creme hidratante ou óleo de amêndoas.
. Com a mão esquerda atrás da cabeça, examine o seio esquerdo com a mão direita. Mantenha os dedos juntos e apalpe num movimento circular, como se o seio fosse o relógio e sua mão o ponteiro parando de hora em hora; comece no alto e dê a volta, sempre com uma pressãozinha para ver se sente alguma coisa. Voltou? Repita, fazendo um círculo menor, de modo a tocar a área interna, e continue repetindo o círculo até chegar no bico.
. Agora examine a área lateral do corpo, junto ao seio e debaixo do braço, porque ela tem tecidos do mesmo tipo e gânglios que inflamam quando alguma coisa não vai bem. Acabou? Faça tudo de novo com o outro seio, a mão direita pousada na nuca, a mão esquerda examinando o seio direito.
Relaxe na cama para o último exame. Esprema os seios, como se fosse tirar leite deles, para ver se há secreção – ordenhando o seio todo e não só o bico.
. Agora, deitada de costas, ponha um travesseiro debaixo do ombro direito e a mão direita na altura da cabeça; examine o seio direito com a mão esquerda. Depois repita, pondo um travesseiro debaixo do ombro esquerdo e a mão esquerda na altura da cabeça enquanto a direita examina o seio esquerdo. Mas neste exame você já não vai fazer movimentos circulares, e sim uma varredura vertical inventada por Henry Pennypacker para cobrir 50% mais área do que o exame circular.
Para isso você usa a polpa (e não a ponta) dos três dedos médios da mão, que são os mais sensíveis, percorrendo uma trama de linhas verticais que:
. começa pelo lado do corpo, quatro dedos abaixo dos seios, e sobe até as axilas
. desloca-se um centímetro para dentro e desce até quatro dedos abaixo dos seios
. desloca-se um centímetro para dentro e sobe, passando pelo macio ao lado das axilas e continuando até o osso do ombro
. desloca-se um centímetro para dentro e desce, agora já por cima do seio
. desloca-se um centímetro para dentro e sobe... e mais um centímetro e desce...
…e assim por diante, até varrer o seio todo e chegar ao osso central do peito. Aí bota o travesseiro debaixo do outro ombro e faz tudo de novo.
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Yoshiaki Omura
sexta-feira, 27 de março de 2009
Almanaque do banheiro: Vermes? Melhor não tê-los!

Tem toda a razão o título acima: melhor não tê-los. Além de contrariarem profundamente nosso ideal de limpeza, o fato é que vermes pintam e bordam dentro do hospedeiro. Andam para cima e para baixo como se estivessem em casa, e quando querem se fixar usam ganchos, ventosas e dentes para se agarrar em nós. Machucam e destroem tecidos, invadem a corrente sanguínea e viajam pelo corpo inteiro, produzem toxinas ruins para nós, um horror. Alguns têm boca, aparelho digestivo e ânus; outros absorvem todos os nutrientes pela própria superfície do corpo, feito esponjas. Competem conosco pela comida, já que precisam das mesmas coisas para viver: proteínas, vitaminas, minerais, gordura – e glicose, muita glicose, que armazenam em forma de glicogênio e vão gastando em sua exaustiva vida de parasitas.
Causam não poucos danos, assim como as pragas de um jardim. Do mesmo jeito que uma planta cria fungos ou é comida por uma lagarta ou abriga centenas de ovinhos do que quer que seja e fica doente e morre, nossos tecidos externos e internos podem abrigar um sem-fim de parasitas. E não é qualquer sem-fim de parasitas não, é uma comunidade muito sofisticada que passa por vários estágios difíceis antes de conseguir se estabelecer direito. Como não tem proteção corporal contra agressões externas, precisa de um lugar quentinho e úmido para viver – de preferência com comida, e melhor: mastigada, engolida e digerida, fast-food de parasitas.
Agora, uma notícia boa e outra ruim. A ruim é que, do milhão e meio de espécies vivas identificadas até agora, mais de 2/3 são parasitas. A boa é que nenhum parasita tem interesse em matar o hospedeiro, porque estaria inviabilizando a própria existência.
Este post foi publicado novamente em 14/09/2011, em http://www.soniahirsch.com/2011/09/almanaque-do-banheiro-vermes-melhor-nao.html , por excesso de comentários aqui.
terça-feira, 17 de março de 2009
Dicionário da mulher - Candidíase, a praga
Comecei a pesquisar sobre candidíase ali por 1993, por causa de uma dor debaixo da costela direita que não me deixava {fazer excessos} em paz. Era tomar um vinho, um suco de laranja ou comer amendoins que lá vinha ela. E quando topei com as notícias desse fungo chamado Candida albicans fiquei muito impressionada. Descobri que tinha os sintomas desde a infância (regada a açúcar), sem falar nas inúmeras crises de candidíase vaginal (monília) da adolescência em diante.
Em 1995 publiquei um capítulo sobre candidíase no meu livro Só para mulheres. Alguns anos depois, já instalada na vida online, recebia tantos emails a respeito do assunto que resolvi botar o capítulo no site. Triplicaram os emails. Continuei pesquisando e atualizando a informação online.
Enquanto isso passei a me cuidar com a mesma orientação que está lá. Adotei as cápsulas de lactobacilos acidófilos para sempre, o óleo virgem de coco, a redução de carboidratos. Posso dizer que a candidíase está controlada, bem como a hipoglicemia que costuma vir junto, mas percebo muito claramente que ela apenas manifesta uma tendência do organismo para umidade e calor, como se diz em medicina tradicional chinesa, e tendências são para sempre.
Descobri também que o câncer está quase sempre ligado à presença de fungos, o que piora muito depois da rádio e da quimio, que criam condições ideais para eles; alguns autores defendem que o câncer seria a própria simbiose da célula humana com a do fungo.
O capítulo Candidíase está em www.correcotia.com/mulheres/candidiase.htm .
E a dor debaixo da costela tinha também a ver com amebas, como entendi depois.
Em 1995 publiquei um capítulo sobre candidíase no meu livro Só para mulheres. Alguns anos depois, já instalada na vida online, recebia tantos emails a respeito do assunto que resolvi botar o capítulo no site. Triplicaram os emails. Continuei pesquisando e atualizando a informação online.
Enquanto isso passei a me cuidar com a mesma orientação que está lá. Adotei as cápsulas de lactobacilos acidófilos para sempre, o óleo virgem de coco, a redução de carboidratos. Posso dizer que a candidíase está controlada, bem como a hipoglicemia que costuma vir junto, mas percebo muito claramente que ela apenas manifesta uma tendência do organismo para umidade e calor, como se diz em medicina tradicional chinesa, e tendências são para sempre.
Descobri também que o câncer está quase sempre ligado à presença de fungos, o que piora muito depois da rádio e da quimio, que criam condições ideais para eles; alguns autores defendem que o câncer seria a própria simbiose da célula humana com a do fungo.
O capítulo Candidíase está em www.correcotia.com/mulheres/candidiase.htm .
E a dor debaixo da costela tinha também a ver com amebas, como entendi depois.
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