quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Maconha liberada pelo juiz! E já que estamos falando de drogas recreativas...


Deu no Globo de hoje, página 8: o juiz Frederico Maciel, de Brasília, absolveu um rapaz que foi preso por tentar levar 46 gramas de maconha para um amigo dentro do presídio, considerando incoerente que álcool e tabaco sejam permitidos e vendidos, enquanto a maconha, “um entropecente recreativo”, é proibida. Considera ilegal a portaria da Anvisa que coloca o THC entre substâncias sujeitas a controle especial, devido ao baixo poder nocivo.

Já que outras figuras de proa do mundo, como Fernando Henrique Cardoso, Pepe Mujica e até Obama estão de acordo, passemos ao parágrafo seguinte: 

A LARICA.

O problema mais comum derivado do consumo de maconha passa longe, muito longe, da visão oficial sobre o assunto: é a famosa e imprevisível larica.

Trata-se de uma fome inacreditável, compulsiva, obsessiva, que quando ataca não deixa a vítima pensar em outra coisa. E aí, o que estiver mais à mão é devorado gulosamente sem a menor vergonha, inclusive pizza gelada e coca-cola choca. Cresce o desejo por coisas doces, e depois, é claro, vem o famoso bode: moleza, preguiça, sono, deixa pra lá...

Mas não é só quem fuma baseado que pode ter larica. A larica é livre, popular, não respeita sexo, cor, religião, partido ou time. Você tem ou não tem, e isso depende da forma como cada organismo trata o açúcar. Uns anseiam por ele, outros nem ligam. Há quem beba álcool: nesse caso é uma larica etílica.

Maconha dá larica porque faz baixar por algum tempo o nível de glicose no sangue, com efeitos especiais no cérebro, cujo principal combustível é glicose. O jejum de glicose pode dar barato, mas também pode provocar um ataque de hipoglicemia, com suor, palpitações e tremedeira, e aí o único jeito é proporcionar ao dependente uma dose rápida de açúcar. Por outro lado, glicose demais no sangue faz o cérebro ficar saturado, lerdo, pesadão; deprime, emburrece, narcotiza.

Como se vê, açúcar é uma droga poderosa. Tão poderosa que é difícílimo tirá-la de onde está, profundamente arraigada nos nossos hábitos diários de consumo, rainha dos lares, escolas e hospitais. Deveria ser proibida para menores.

Diga não ao açúcar!

Do livro Sem açúcar, com +afeto, 
cuja 15a tiragem está no prelo,
em edição atualizada,

com capa nova de Cesar Lobo.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Flúor: boas e más notícias

A boa é que essa plantinha indiana, o manjericão santo (Ocimum tenuiflorum), consegue neutralizar grande parte do flúor na água. A má é que ele continua sendo adicionado à nossa água potável, sem necessidade, porque os governos são, como direi… calma, Sonia… como direi…

http://noticias-alternativas.blogspot.com.br/2013/04/manjericao-santo-remove-fluor-da-agua-e.html

Grata a Unknown, que postou esse comentário aqui no blog.