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terça-feira, 15 de abril de 2014

Para branquear os dentes? Cúrcuma!



Estava eu aqui posta em sossego atualizando meus livrinhos quando a Ninesh mandou um comentário a um post sobre cúrcuma - http://www.soniahirsch.com/2009/04/curcuma-ou-acafrao-da-terra-todo-dia.html - falando sobre escovar com ela os dentes. Como a cúrcuma é boa para tudo, inclusive proteger a madeira contra cupins, acreditei e tratei de experimentar.

Gente, a boca fica maravilhosamente limpa, os dentes absurdamente brancos. E a escova, claro, para sempre amarela.

Basta molhar a escova em água e encostá-la no pó que ela vem carregadinha. Não faz espuma.

Cuidado só com o pijama: os respingos mancham. Mas se acontecer, é só tingi-lo com a própria…

Valeu, Ninesh!

E para comprar direto da cooperativa de produtores de açafrão (cúrcuma) de Mara Rosa, acesse http://cooperacafrao.blogspot.com.br .

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Flores de cúrcuma: Formosura



Aqui em casa planto há anos, só dá rizoma -- em abundância. Pois estes dias, em Campinas, me deparei com as flores. Que, parece, a cúrcuma só produz quando está estressada, ou em condições muito especiais. Bem-vindo estresse!

sábado, 5 de junho de 2010

Cúrcuma, Pimenta & Cia Ltda

Recebo email de uma amiga do blog oferecendo links dos estudos científicos sobre a necessidade de se associar cúrcuma com pimenta-do-reino para que seja bem absorvida pelo organismo.

O que ela coloca, de forma muito elegante, é a mesma coisa que a Glaucia - fitonutricionista cheia de títulos que resolveu entrar no blog atirando - quis dizer. Ambas na sintonia de que é bom, e só é bom, usar cúrcuma com outra coisa que aumente a sua biodisponibilidade, no caso pimenta-do-reino, citando estudos laboratoriais e tal.

Vejo que preciso esclarecer melhor a minha restrição.

Quando escrevo sobre a cúrcuma citando o uso tradicional e os benefícios do uso tradicional, estou com o foco em usar na comida como tempero, ou como chá, ou lambedor com mel pra rouquidão e dor de garganta. Meu foco é a promoção da saúde na cozinha de cada dia. Quem tem saúde não fica pensando em câncer.

Cápsulas de nutracêuticos para prevenir o câncer não entram na minha pauta, não fazem parte das minhas preocupações. Não se fazem em casa. Para tomar em cápsulas as exigências podem ser outras. Os laboratórios vão achar os meios, encapsular e vender.

Incitar as pessoas a acatar conclusões laboratoriais como se fosse preciso um saber científico para se usar a cúrcuma é chose de loque. Vai ter gente comendo mais pimenta para poder usar a cúrcuma. Isso é muito insensato e perigoso, do meu ponto de vista; não tem nada a ver com a orientação tradicional que eu pesquiso e divulgo, especialmente neste blog.

Consegui me explicar?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A cúrcuma como meio de vida




Gente, existe um blog só da cúrcuma, ou açafrão! Tirei de lá:

"O município de Mara Rosa em Goiás é considerado a capital do açafrão por responder por cerca de 90% da produção goiana e abrigar aproximadamente 200 produtores trabalhando sob a forma de agricultura familiar, além de algumas empresas intermediadoras da comercialização da cúrcuma.

A Cooperativa dos Produtores de Açafrão de Mara Rosa – Cooperaçafrão foi criada em 2003, com a finalidade de organizar e propiciar o caráter empresarial da comunidade produtora de açafrão do município de Mara Rosa, predominantemente integrantes do sistema de agricultura familiar, de forma a proporcionar melhoria das condições de vida de seus participantes e famílias. Fundada por 23 produtores, busca constituir infra-estrutura para início de atividades organizadas capazes de alcançar benefícios às demais famílias produtoras.

A perspectiva é a mudança da realidade produtiva local, ou seja, romper o círculo vicioso da produção de açafrão contido no domínio de poucos intermediários a persistir explorando, pela centralização da comercialização, as riquezas no município."

Quem quiser comprar essa nacionalíssima e puríssima cúrcuma em pó deve fazer contato através do blog. E tem mais: só leva adubo orgânico.

Se quiser plantar em casa, em vaso ou no jardim, por esta época começam a aparecer na feira os rizominhas amarelos frescos. Basta enfiar na terra.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Temperando o papo pra cozinhar o galo

Sem tempero, não dá. Não dá e já não deu há muito tempo, tanto que quase todo mundo põe alho e louro no feijão, quiçá pimenta; alho e cebola no arroz, talvez tomate, minha mãe, louro; e assim orégano na pizza, pimenta no acarajé, coentro no peixe, cravo no doce, canela na banana, limão na salada. Por quê? Porque é bom.

Bom na hora em que cheira, já fazendo salivar de gosto e abrindo perspectivas deliciosas para dali a pouco. Bom dentro da boca, estimulando o apetite com mais suco gástrico. Bom depois de comer, o corpo leve e a alma tranquila: pode-se repetir aquele prazer sem dor.

Os temperos, ou condimentos, ou especiarias, caracterizam-se por algum sabor ou aroma especial da planta que é atraente para nós e repelente para outros animais e insetos. Podem ser sementes, como erva-doce, cominho, mostarda, cardamomo; folhas frescas ou secas, como manjericão, alecrim, tomilho, salsa; bulbos, como alho e cebola; frutas, como limão, manga, laranja, romã; cascas, como canela; rizomas, como gengibre; partes da flor, como cravo e açafrão. O segredo é não usar em excesso. E não usar mal: o alho, por exemplo, nunca deveria ser dourado – perde o efeito benéfico e dá bafo.

Pelo menos 40 temperos têm grande presença no mercado internacional. Outros 100 têm uso mais regional, sozinhos ou em misturas que dão sabor característico àquela culinária.

Sentir o verdadeiro sabor de curry, por exemplo, é privilégio dos que vão ao sul da Índia, ao sul da África, à Malaísia ou ao Sri Lanka. Ele vem das folhas frescas de uma árvore nativa, a Karivepallai or Kadipatta (Bergera koenigii), que os ingleses chamam de Curry tree. É leve e agradável e lembra um pouco a tangerina.

Já o que conhecemos por aqui como curry, aquele pó amarelo em latinhas ou pacotinhos made in India, tem um sabor meio padronizado que nos acostumamos a reconhecer como o tempero indiano por excelência, ou seja, curry. Só que na Índia existem mil receitas de curry. Que nem se chama curry, mas garam masala no norte da Índia e sambaar podi no sul.

Uma receita de curry em pó:

2 colheres (sopa) de sementes de coentro
1 de sementes de cominho
1 de sementes de cardamomo
1 de cúrcuma (açafrão-da-terra) em pó
2 colheres (chá) de páprica doce ou picante
1 de canela em pó
1 de cravo

Moer ou bem fino em máquina ou pilão, misturar e guardar em vidro tampado.

Ah, você tem uma receita de curry diferente? Tudo bem, não há regra: na Índia, cada família faz a mistura de um jeito, que também varia conforme o prato a ser preparado. O cominho e as sementes de coentro geralmente estão presentes. E não deve faltar cúrcuma, aquele pó amarelo-alaranjado que dá cor a qualquer coisa, do queijo cheddar à roupa dos monges, e é bom para a pele, protege o fígado, atua contra o câncer, realça o sabor da comida, ajuda a digestão das proteínas, promove a absorção e regula o metabolismo, além de ser antiinflamatório, antioxidante, calmante e protetor do sistema cardiovascular. Chega? Não: faltou dizer que é saboroso e perfumado.

Todos esses temperos evitam gases, que se formam quando o processo de digestão da comida não consegue dar conta de tudo o que se comeu. O que sobra vira muco, fermenta e forma bolhas de gás por todo o tubo digestivo, provocando ansiedade, falta de concentração, nervosismo, mal-estar, dores e até soluços, entre outras coisas. Caiu a ficha? Temperar é preciso. Comer, nem sempre.

domingo, 19 de abril de 2009

A cúrcuma sob o olhar científico



Informação do National Institutes of Health, do governo dos USA (traduzi)

O rizoma da cúrcuma (Curcuma Longa Linn.) é usado há muito tempo na medicina tradicional da Ásia para tratar problemas gastrointestinais, dores artríticas e queda de energia. Pesquisas de laboratório e animais demonstraram propriedades antiinflamatórias, antioxidantes e anticâncer da cúrcuma e de seu constituinte curcumina. A evidência preliminar em humanos, apesar de pobre em qualidade, sugere possível eficácia no trato de dispepsia (azia), hiperlipidemia (colestrol alto) e escabiose, ou sarna (quando usada na pele).

Muito mais em http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/natural/patient-turmeric.html .

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cúrcuma, ou açafrão-da-terra: todo dia

Temperar é preciso, comer não é preciso. Alimentos podem encher a barriga, mas o que lhes dá mais alcance, profundidade e transcendência são as especiarias.

A cúrcuma, que em inglês se chama turmeric e em hindu haridra, é um desses temperos com os quais a vida melhora muito. E seu valor medicinal é tão grande que faz toda comida virar remédio.

Na feira você vai encontrá-la em forma de um pó amarelo-ouro que realça o sabor da comida e dá cor a qualquer coisa, do curry indiano à roupa dos monges. É boa para a pele, baixa o colesterol, protege o fígado, atua contra o câncer, trata a artrite, ajuda a digestão das proteínas, promove a absorção e regula o metabolismo, além de ser antiinflamatória, antimicrobiana, antioxidante, depurativa, desintoxicante, calmante e protetora do sistema cardiovascular. Chega? Não: faltou dizer que ajuda a formar o muco protetor do estômago e é muito útil em gripes, resfriados e dor de garganta.

Seu apelido “açafrão-da-terra” se deve à semelhança da cor da cúrcuma com a dos caríssimos estigmas da flor de açafrão, Crocus sativus, que dão um inigualável aroma e cor amarelada aos pratos com eles preparados na Espanha, na Índia, no Irã. Cento e cinquenta mil flores são necessárias para produzir um quilo de estigmas de açafrão – minúsculos filamentos que, dentro da flor, recolhem o pólen.

Já a cúrcuma (Curcuma longa) é irmã do gengibre e da galanga: fora da terra dá folha e flor, dentro guarda em segredo uns dedinhos tortos, marrom-alaranjados, que se pode usar frescos no inverno, quando são colhidos, para depois cozinhar no vapor, secar e moer os que sobrarem. Frescos: ralar, espremer, juntar o caldo no tempero do camarão, do peixe, do frango, do arroz ou dos legumes na hora de refogar. Em pó: guardar num vidro, misturar com outros temperos como fazem na Índia, usar um pouquinho em tudo o que for cozinhar – 1/4 a 1/2 colher (chá) por dia no total. Combina bem com gengibre, cardamomo, semente de coentro. Misturada a gorduras, a absorção (da cúrcuma) aumenta.

CHÁ Para gripe ou resfriado persistentes: 1 colher (chá) de cúrcuma em pó, 500 ml de água fervendo. Deixar em infusão durante 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia com um pouquinho de mel.

LAMBEDOR Para dor de garganta, polvilhar 1 colher (chá) de mel com pitadinhas de cúrcuma e lamber devagarinho.