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domingo, 31 de julho de 2011

Dieta da maçã: Limpeza de fígado e vesícula biliar

One apple a day keeps the doctor away, diz um velho ditado, que até onde sei está muito certo: basta saber a hora de comer a maçã nossa de cada dia. No intervalo entre almoço e jantar, por exemplo, faz uma faxina e tanto no tubo digestivo. Tanto pela pectina, fibra que varre as sujeirinhas com doçura, quanto por ter propriedades microbicidas e ativar o trânsito intestinal.

No livro Healing with whole foods, o mestre Paul Pitchford afirma que se pode livrar rapidamente a vesícula biliar de pedras e sedimentos, limpando também os excessos do fígado, em apenas um dia.

Assim: desde a manhã, comer somente maçãs, pelo menos quatro ou cinco, se possível do tipo verde - embora todas elas ajudem a amaciar as pedras. Pode beber água, chá de ervas e suco de maçã orgânico. À noite, antes de dormir, amornar 2/3 de um copo de azeite de oliva extravirgem e completar com sumo fresco de limão. Beber a mistura devagar, pode ser de canudinho, e deitar imediatamente, do lado direito, com a perna direita dobrada. Pela manhã as pedras devem sair nas fezes.

Pitchford diz que milhares de cirurgias de vesícula foram evitadas com este método; recomenda que haja supervisão de um profissional de saúde experiente, não sei exatamente por que, já que os procedimentos são simples, mas também nunca fiz.

Uma variação mais suave, ainda no livro dele: de manhã, em jejum, tomar duas colheres/sopa de azeite de oliva extravirgem seguidas por duas de sumo de limão, cinco dias seguidos.

Este post ganhou um depoimento pessoal meu e foi republicado em 19/4/2012: Limpeza de Fígado e vesícula? Fui à luta

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cúrcuma, ou açafrão-da-terra: todo dia

Temperar é preciso, comer não é preciso. Alimentos podem encher a barriga, mas o que lhes dá mais alcance, profundidade e transcendência são as especiarias.

A cúrcuma, que em inglês se chama turmeric e em hindu haridra, é um desses temperos com os quais a vida melhora muito. E seu valor medicinal é tão grande que faz toda comida virar remédio.

Na feira você vai encontrá-la em forma de um pó amarelo-ouro que realça o sabor da comida e dá cor a qualquer coisa, do curry indiano à roupa dos monges. É boa para a pele, baixa o colesterol, protege o fígado, atua contra o câncer, trata a artrite, ajuda a digestão das proteínas, promove a absorção e regula o metabolismo, além de ser antiinflamatória, antimicrobiana, antioxidante, depurativa, desintoxicante, calmante e protetora do sistema cardiovascular. Chega? Não: faltou dizer que ajuda a formar o muco protetor do estômago e é muito útil em gripes, resfriados e dor de garganta.

Seu apelido “açafrão-da-terra” se deve à semelhança da cor da cúrcuma com a dos caríssimos estigmas da flor de açafrão, Crocus sativus, que dão um inigualável aroma e cor amarelada aos pratos com eles preparados na Espanha, na Índia, no Irã. Cento e cinquenta mil flores são necessárias para produzir um quilo de estigmas de açafrão – minúsculos filamentos que, dentro da flor, recolhem o pólen.

Já a cúrcuma (Curcuma longa) é irmã do gengibre e da galanga: fora da terra dá folha e flor, dentro guarda em segredo uns dedinhos tortos, marrom-alaranjados, que se pode usar frescos no inverno, quando são colhidos, para depois cozinhar no vapor, secar e moer os que sobrarem. Frescos: ralar, espremer, juntar o caldo no tempero do camarão, do peixe, do frango, do arroz ou dos legumes na hora de refogar. Em pó: guardar num vidro, misturar com outros temperos como fazem na Índia, usar um pouquinho em tudo o que for cozinhar – 1/4 a 1/2 colher (chá) por dia no total. Combina bem com gengibre, cardamomo, semente de coentro. Misturada a gorduras, a absorção (da cúrcuma) aumenta.

CHÁ Para gripe ou resfriado persistentes: 1 colher (chá) de cúrcuma em pó, 500 ml de água fervendo. Deixar em infusão durante 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia com um pouquinho de mel.

LAMBEDOR Para dor de garganta, polvilhar 1 colher (chá) de mel com pitadinhas de cúrcuma e lamber devagarinho.