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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Síndrome de Gu: As parasitoses crônicas e seus efeitos físicos e mentais, na visão da Medicina Clássica Chinesa
Eu nunca tinha ouvido falar em Síndrome de Gu, e bem que achava estranho os acupunturistas saberem tão pouco sobre parasitoses crônicas. Foi quando recebi estas preciosidades: http://medicinachinesaclassica.org/blog/wp-content/uploads/artigos/2011GuPARTEI.pdf , parte 2 em http://medicinachinesaclassica.org/blog/wp-content/uploads/artigos/2012PSEM4.pdf .
São dois artigos do estudioso Heiner Fruehauf, muito bem traduzidos em português, que qualquer pessoa que se interesse por saúde precisa ler. Não precisa entender tudo, por exemplo os conceitos culturais e as ervas. Mas precisa tomar conhecimento do potencial de dano físico e mental que as parasitoses crônicas causam, e perceber como isso está acelerado neste momento.
Os textos mais antigos da Medicina Clássica Chinesa expõem a complexidade do problema e indicam estratégias.
Olho vivo.
Mais sobre bichos que dão em gente: http://correcotia.com/vermes
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Almanaque do banheiro: Vermes? Melhor não tê-los! - 2
Tem toda a razão o título acima: melhor não tê-los. Além de contrariarem profundamente nosso ideal de limpeza, o fato é que vermes pintam e bordam dentro do hospedeiro. Andam para cima e para baixo como se estivessem em casa, e quando querem se fixar usam ganchos, ventosas e dentes para se agarrar em nós. Machucam e destroem tecidos, invadem a corrente sanguínea e viajam pelo corpo inteiro, produzem toxinas ruins para nós, um horror. Alguns têm boca, aparelho digestivo e ânus; outros absorvem todos os nutrientes pela própria superfície do corpo, feito esponjas. Competem conosco pela comida, já que precisam das mesmas coisas para viver: proteínas, vitaminas, minerais, gordura – e glicose, muita glicose, que armazenam em forma de glicogênio e vão gastando em sua exaustiva vida de parasitas.
Causam não poucos danos, assim como as pragas de um jardim. Do mesmo jeito que uma planta cria fungos ou é comida por uma lagarta ou abriga centenas de ovinhos do que quer que seja e fica doente e morre, nossos tecidos externos e internos podem abrigar um sem-fim de parasitas. E não é qualquer sem-fim de parasitas não, é uma comunidade muito sofisticada que passa por vários estágios difíceis antes de conseguir se estabelecer direito. Como não tem proteção corporal contra agressões externas, precisa de um lugar quentinho e úmido para viver – de preferência com comida, e melhor: mastigada, engolida e digerida, fast-food de parasitas.
Agora, uma notícia boa e outra ruim. A ruim é que, do milhão e meio de espécies vivas identificadas até agora, mais de 2/3 são parasitas. A boa é que nenhum parasita tem interesse em matar o hospedeiro, porque estaria inviabilizando a própria existência.
Postei novamente porque a primeira postagem, com 286 comentários, ficou muito difícil de manobrar e resolvi encerrá-la. Mas a informação que está lá pode ajudar muito quem tem perguntas e dúvidas: http://www.soniahirsch.com/2009/03/vermes-melhor-nao-te-los.html
Causam não poucos danos, assim como as pragas de um jardim. Do mesmo jeito que uma planta cria fungos ou é comida por uma lagarta ou abriga centenas de ovinhos do que quer que seja e fica doente e morre, nossos tecidos externos e internos podem abrigar um sem-fim de parasitas. E não é qualquer sem-fim de parasitas não, é uma comunidade muito sofisticada que passa por vários estágios difíceis antes de conseguir se estabelecer direito. Como não tem proteção corporal contra agressões externas, precisa de um lugar quentinho e úmido para viver – de preferência com comida, e melhor: mastigada, engolida e digerida, fast-food de parasitas.
Agora, uma notícia boa e outra ruim. A ruim é que, do milhão e meio de espécies vivas identificadas até agora, mais de 2/3 são parasitas. A boa é que nenhum parasita tem interesse em matar o hospedeiro, porque estaria inviabilizando a própria existência.
Postei novamente porque a primeira postagem, com 286 comentários, ficou muito difícil de manobrar e resolvi encerrá-la. Mas a informação que está lá pode ajudar muito quem tem perguntas e dúvidas: http://www.soniahirsch.com/2009/03/vermes-melhor-nao-te-los.html
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Mais Susana Ayres: Papo de vermes
Falei na Susana Ayres e deu vontade de falar mais.
Desse desamparo em que estamos há tantos anos com relação a parasitoses, já que não temos direito a exames de fezes decentes e corretos, emergiram as técnicas vibracionais de diagnóstico - utilizadas há muito tempo, sob diversos nomes. Essas técnicas são consideradas, por pelo menos um dos catedráticos da USP, dr. Paulo Farber, a medicina do século XXI. Longe da Universidade, os agentes da Pastoral da Saúde também as utilizam. Um médico e cientista japonês, dr. Omura, comprovou em vários congressos científicos a eficácia do que chamou (e tentou patentear) de Bi Digital O-Ring Test - outro nome para a mesma coisa. Radiestesia, radiônica, magnetismo, rabdomancia (técnica de encontrar água com a varinha ensinada na Sorbonne a arquitetos), máquinas alemãs de bioeletrorressonância, o zapper da dra. Clark: todos fazem parte de um mesmo conjunto de possibilidades de leitura dos sinais energéticos presentes no corpo.
Tudo isso e mais alguma coisa Susana aprendeu. Nos conhecemos quando eu estava lançando A dieta do dr Barcellos contra o câncer (e todas as alergias). Logo começamos a conversar sobre a grande lacuna existente em relação às parasitoses, que segundo o dr Barcellos, a dra Clark e outros pesquisadores, estão sempre presentes nos casos de câncer. Ficou muito claro para nós, em 97, que tratar as parasitoses era prevenir o câncer e outras doenças crônicas e degenerativas. Ou, se invertermos a perspectiva: ficou claro que o progresso do câncer e da fortuna em torno dele têm relação direta com o descaso em relação às parasitoses crônicas, não só no Brasil, mas em todo o mundo ocidental. A ponto de muitos vermífugos terem sido retirados do comércio, progressivamente, entre 1990 e 2000.
Acontece que os vermes existem há 650 milhões de anos, pelo menos. E as amebas, causa principal de infecções intestinais crônicas e de câncer de intestino grosso e reto, são unicelulares primitivos que se formam a partir de matéria orgânica. Parasitas querem viver e alguns precisam estar dentro de nós para isso. Não tenham dúvidas: estão. Se a imunidade é boa, fazem um lanchinho e não incomodam. Se a imunidade é ruim, se os intestinos estão em mau estado ou se a vítima toma muito remédio, eles aproveitam a bagunça e se instalam.
Dão sintomas que vão do eczema à compulsão por doces, da convulsão em crianças ao surto psicótico em adolescentes e adultos muito infectados.
Um dos bichos mais chatos que abrigamos é a tênia, ou solitária. Chata pela própria natureza: sua forma é a de um talharim que pode ter até 12 metros de comprimento, ir e voltar dentro do intestino delgado. Sua parte principal, ou melhor, o bicho propriamente dito, é só a cabeça. Dela nascem proglotes, bolsinhas com kits sexuais completos que ao amadurecer saem nas fezes para contaminar o máximo possível de criaturas receptivas. Eliminar pedaços de tênia, portanto, não é o problema. Dureza é eliminar a cabeça.
Aí entra Susana de novo. Que tem uma técnica culinária especialíssima para enfrentar a bichona, e me autorizou a divulgá-la aqui, bem como no meu novo livro sobre candidíase - sim, porque vermes e protozoários criam ótimas condições para fungos, portanto é preciso pensar logo neles.
receita tenífuga da Susana Ayres
O primeiro passo é fazer um azeite de alho. Preencher 1/4 de um vidro (que pode ser do próprio azeite) com alho descascado sem lavar. Completar com azeite extravirgem. Deixar descansar uma semana antes de começar a usar.
Comprar tintura-mãe (TM) de Losna (Artemisia absinthium), encontrada em farmácias de manipulação.
Assim que estiver pronto o azeide de alho: tomar 1 colher/sopa no almoço e no jantar, e também 30 gotas de tintura de losna em meio copo de água. (Se for necessário, ingerir o azeite com um pedaço de pão.)
Fazer isso 10 dias seguidos. Parar 7 dias, repetir mais 10 dias.
Associar ao seguinte esquema:
1º dia: comer a polpa de um coco pequeno, maduro (casca marrom) ao longo do dia - ou o tanto que conseguir.
À noite, comer abóbora japonesa (kabotiá, hokaido) cozida, mais ou menos 100g, ou a seguinte sopa:
receita da sopa de abóbora
4 xícaras de abóbora kabotiá (japonesa) com casca
1 colher (sopa) de tomilho
4 dentes de alho
6 cravos-da-índia
1 colher (sopa) de casca de limão ralada
sal e azeite a gosto
água que sobrar do cozimento (pouca)
Cozinhar tudo e bater no liquidificador. Tomar uma xícara no jantar, no início da refeição.
2º dia: comer 50 a 100g de sementes de abóbora sem casca ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou sopa de abóbora.
3º dia: comer 80g de castanha-do-pará ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa.
4º dia: comer 100g de amêndoas cruas ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa e, antes de dormir, tomar duas colheres de óleo de rícino, seguidas por um chá gostoso.
O intestino deve soltar, se já não ficar solto antes. Tomar muita água, água de coco e soro caseiro se precisar.
Não precisa repetir a dieta nas segunda fase de 10 dias de alho e losna no almoço e no jantar.
Quando acabar tudo, tomar cápsulas de lactobacilos por 60 dias.
Se não tiver os lactobacilos, mandar manipular por cápsula:
350 milhões de Acidophilus
350 milhões de Biphidus
350 milhões de Bulgaricus
250 mg de L-Glutamina
F.O.S.
Tomar uma cápsula antes de dormir, por 60 dias, e refazer os exames.
À Susana, toda a minha gratidão por tantos anos de conversa boa em torno da saúde e de como promovê-la melhor. Que Brasília a receba de coração aberto!
Desse desamparo em que estamos há tantos anos com relação a parasitoses, já que não temos direito a exames de fezes decentes e corretos, emergiram as técnicas vibracionais de diagnóstico - utilizadas há muito tempo, sob diversos nomes. Essas técnicas são consideradas, por pelo menos um dos catedráticos da USP, dr. Paulo Farber, a medicina do século XXI. Longe da Universidade, os agentes da Pastoral da Saúde também as utilizam. Um médico e cientista japonês, dr. Omura, comprovou em vários congressos científicos a eficácia do que chamou (e tentou patentear) de Bi Digital O-Ring Test - outro nome para a mesma coisa. Radiestesia, radiônica, magnetismo, rabdomancia (técnica de encontrar água com a varinha ensinada na Sorbonne a arquitetos), máquinas alemãs de bioeletrorressonância, o zapper da dra. Clark: todos fazem parte de um mesmo conjunto de possibilidades de leitura dos sinais energéticos presentes no corpo.
Tudo isso e mais alguma coisa Susana aprendeu. Nos conhecemos quando eu estava lançando A dieta do dr Barcellos contra o câncer (e todas as alergias). Logo começamos a conversar sobre a grande lacuna existente em relação às parasitoses, que segundo o dr Barcellos, a dra Clark e outros pesquisadores, estão sempre presentes nos casos de câncer. Ficou muito claro para nós, em 97, que tratar as parasitoses era prevenir o câncer e outras doenças crônicas e degenerativas. Ou, se invertermos a perspectiva: ficou claro que o progresso do câncer e da fortuna em torno dele têm relação direta com o descaso em relação às parasitoses crônicas, não só no Brasil, mas em todo o mundo ocidental. A ponto de muitos vermífugos terem sido retirados do comércio, progressivamente, entre 1990 e 2000.
Acontece que os vermes existem há 650 milhões de anos, pelo menos. E as amebas, causa principal de infecções intestinais crônicas e de câncer de intestino grosso e reto, são unicelulares primitivos que se formam a partir de matéria orgânica. Parasitas querem viver e alguns precisam estar dentro de nós para isso. Não tenham dúvidas: estão. Se a imunidade é boa, fazem um lanchinho e não incomodam. Se a imunidade é ruim, se os intestinos estão em mau estado ou se a vítima toma muito remédio, eles aproveitam a bagunça e se instalam.
Dão sintomas que vão do eczema à compulsão por doces, da convulsão em crianças ao surto psicótico em adolescentes e adultos muito infectados.
Um dos bichos mais chatos que abrigamos é a tênia, ou solitária. Chata pela própria natureza: sua forma é a de um talharim que pode ter até 12 metros de comprimento, ir e voltar dentro do intestino delgado. Sua parte principal, ou melhor, o bicho propriamente dito, é só a cabeça. Dela nascem proglotes, bolsinhas com kits sexuais completos que ao amadurecer saem nas fezes para contaminar o máximo possível de criaturas receptivas. Eliminar pedaços de tênia, portanto, não é o problema. Dureza é eliminar a cabeça.
Aí entra Susana de novo. Que tem uma técnica culinária especialíssima para enfrentar a bichona, e me autorizou a divulgá-la aqui, bem como no meu novo livro sobre candidíase - sim, porque vermes e protozoários criam ótimas condições para fungos, portanto é preciso pensar logo neles.
receita tenífuga da Susana Ayres
O primeiro passo é fazer um azeite de alho. Preencher 1/4 de um vidro (que pode ser do próprio azeite) com alho descascado sem lavar. Completar com azeite extravirgem. Deixar descansar uma semana antes de começar a usar.
Comprar tintura-mãe (TM) de Losna (Artemisia absinthium), encontrada em farmácias de manipulação.
Assim que estiver pronto o azeide de alho: tomar 1 colher/sopa no almoço e no jantar, e também 30 gotas de tintura de losna em meio copo de água. (Se for necessário, ingerir o azeite com um pedaço de pão.)
Fazer isso 10 dias seguidos. Parar 7 dias, repetir mais 10 dias.
Associar ao seguinte esquema:
1º dia: comer a polpa de um coco pequeno, maduro (casca marrom) ao longo do dia - ou o tanto que conseguir.
À noite, comer abóbora japonesa (kabotiá, hokaido) cozida, mais ou menos 100g, ou a seguinte sopa:
receita da sopa de abóbora
4 xícaras de abóbora kabotiá (japonesa) com casca
1 colher (sopa) de tomilho
4 dentes de alho
6 cravos-da-índia
1 colher (sopa) de casca de limão ralada
sal e azeite a gosto
água que sobrar do cozimento (pouca)
Cozinhar tudo e bater no liquidificador. Tomar uma xícara no jantar, no início da refeição.
2º dia: comer 50 a 100g de sementes de abóbora sem casca ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou sopa de abóbora.
3º dia: comer 80g de castanha-do-pará ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa.
4º dia: comer 100g de amêndoas cruas ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa e, antes de dormir, tomar duas colheres de óleo de rícino, seguidas por um chá gostoso.
O intestino deve soltar, se já não ficar solto antes. Tomar muita água, água de coco e soro caseiro se precisar.
Não precisa repetir a dieta nas segunda fase de 10 dias de alho e losna no almoço e no jantar.
Quando acabar tudo, tomar cápsulas de lactobacilos por 60 dias.
Se não tiver os lactobacilos, mandar manipular por cápsula:
350 milhões de Acidophilus
350 milhões de Biphidus
350 milhões de Bulgaricus
250 mg de L-Glutamina
F.O.S.
Tomar uma cápsula antes de dormir, por 60 dias, e refazer os exames.
À Susana, toda a minha gratidão por tantos anos de conversa boa em torno da saúde e de como promovê-la melhor. Que Brasília a receba de coração aberto!
terça-feira, 27 de abril de 2010
Candidíase: Água benta de feijão-fradinho
imagem Wikipedia
Simone Campello me manda por email uma receita mágica contra candidíase. Diz que basta colocar feijão-fradinho até a metade de um copo e completá-lo com agua filtrada; cobrir, na manhã seguinte coar e beber a água do copo - que seria uma espécie de vacina, ela diz, a ser repetida durante uma semana, no mínimo. "É um tiro certo, barato, saudável e eficiente. Em poucas horas o alívio já é sentido."
Conhecido como feijão-macáçar em Pernambuco, seus uso mais tradicional é quando ainda está verde, pelo que é chamado de feijão-verde, ou de corda. Maduro, seca e vira o ingrediente principal do acarajé. Tem pelo menos duas dúzias de outros nomes, todos lá na Wikipedia.
Continua Simone: "Minha mãe mora em Petrolina, PE, e é voluntária do Recanto Madre Paulina. Lá são feitos vários tratamentos naturais - funciona como um SPA onde o foco é a cura de doenças, das mais 'simples' às mais complicadas. Esta receita vem do Recanto. Estudiosa e mega natureba, ela tinha conhecimento do meu sofrer com a cândida e após 10 anos de muito sofrimento ela me indicou este tratamento. Foi maravilhoso, deu super certo comigo. Mas vamos combinar que tratamentos naturais nunca são os mais fáceis e saborosos; para isso a pessoa tem que enfrentar sabores muito diferentes do que está acostumada. A água do feijão, por exemplo, fermenta e fica com gosto de cerveja choca, sem gás."
Encantada com a notícia, ponho feijão-fradinho no Google e descubro no Diário de Pernambuco a notícia de que a UFPE, Universidade Federal de Pernambuco, já fez todos os estudos genéticos no que chamam de feijão-caupi, que é o próprio fradinho, e constatou que ele dá um ótimo remédio para uso externo em "afecções ginecológicas", possivelmente em spray. Essa UFPE é a mesma que desenvolveu o Giamebil, excelente comprimido de hortelã (Mentha crispa) contra giárdias, amebas e outros protozoários. Ou seja, o pessoal sabe o que faz e é competente.
O feijão-fradinho que ficou de molho pode ser cozido normalmente depois. À noite, coloca-se um novo feijão no copo, com água, para tomar de manhã. Simples assim.
Ao lado disso, naturalmente, a pessoa deve se alimentar bem, evitando todas aquelas coisas que alimentam a cândida - açúcar, excesso de carboidratos, leite e laticínios, produtos industrializados cheios de conservantes, corantes etc - e principalmente produtos de padaria, que são feitos com fermentos de vários tipos e estimulam muito a fermentação nociva no tubo digestivo. O que comer no lugar disso? Folhas verdes em todas as refeições, vegetais coloridos e variados, e água com gotas de limão ao longo do dia, 8 copos ou mais. Pra limpar.
Encantada com a notícia, ponho feijão-fradinho no Google e descubro no Diário de Pernambuco a notícia de que a UFPE, Universidade Federal de Pernambuco, já fez todos os estudos genéticos no que chamam de feijão-caupi, que é o próprio fradinho, e constatou que ele dá um ótimo remédio para uso externo em "afecções ginecológicas", possivelmente em spray. Essa UFPE é a mesma que desenvolveu o Giamebil, excelente comprimido de hortelã (Mentha crispa) contra giárdias, amebas e outros protozoários. Ou seja, o pessoal sabe o que faz e é competente.
O feijão-fradinho que ficou de molho pode ser cozido normalmente depois. À noite, coloca-se um novo feijão no copo, com água, para tomar de manhã. Simples assim.
Ao lado disso, naturalmente, a pessoa deve se alimentar bem, evitando todas aquelas coisas que alimentam a cândida - açúcar, excesso de carboidratos, leite e laticínios, produtos industrializados cheios de conservantes, corantes etc - e principalmente produtos de padaria, que são feitos com fermentos de vários tipos e estimulam muito a fermentação nociva no tubo digestivo. O que comer no lugar disso? Folhas verdes em todas as refeições, vegetais coloridos e variados, e água com gotas de limão ao longo do dia, 8 copos ou mais. Pra limpar.
Valeu, Simone!
sexta-feira, 27 de março de 2009
Almanaque do banheiro: Vermes? Melhor não tê-los!

Tem toda a razão o título acima: melhor não tê-los. Além de contrariarem profundamente nosso ideal de limpeza, o fato é que vermes pintam e bordam dentro do hospedeiro. Andam para cima e para baixo como se estivessem em casa, e quando querem se fixar usam ganchos, ventosas e dentes para se agarrar em nós. Machucam e destroem tecidos, invadem a corrente sanguínea e viajam pelo corpo inteiro, produzem toxinas ruins para nós, um horror. Alguns têm boca, aparelho digestivo e ânus; outros absorvem todos os nutrientes pela própria superfície do corpo, feito esponjas. Competem conosco pela comida, já que precisam das mesmas coisas para viver: proteínas, vitaminas, minerais, gordura – e glicose, muita glicose, que armazenam em forma de glicogênio e vão gastando em sua exaustiva vida de parasitas.
Causam não poucos danos, assim como as pragas de um jardim. Do mesmo jeito que uma planta cria fungos ou é comida por uma lagarta ou abriga centenas de ovinhos do que quer que seja e fica doente e morre, nossos tecidos externos e internos podem abrigar um sem-fim de parasitas. E não é qualquer sem-fim de parasitas não, é uma comunidade muito sofisticada que passa por vários estágios difíceis antes de conseguir se estabelecer direito. Como não tem proteção corporal contra agressões externas, precisa de um lugar quentinho e úmido para viver – de preferência com comida, e melhor: mastigada, engolida e digerida, fast-food de parasitas.
Agora, uma notícia boa e outra ruim. A ruim é que, do milhão e meio de espécies vivas identificadas até agora, mais de 2/3 são parasitas. A boa é que nenhum parasita tem interesse em matar o hospedeiro, porque estaria inviabilizando a própria existência.
Este post foi publicado novamente em 14/09/2011, em http://www.soniahirsch.com/2011/09/almanaque-do-banheiro-vermes-melhor-nao.html , por excesso de comentários aqui.
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