Vem rolando no blog uma pendenga quanto à melhor marca de óleo virgem de coco disponível no mercado. Fique claro desde logo que não interessa a marca: interessa que o óleo esteja bom. Digo esteja porque o óleo é perecível. Sua acidez aumenta. Pode ser que ele seja muito bom no momento de envase e depois não seja, por fatores como material do pote, a tampa, seu revestimento, muita luz, muito calor. É que nem manteiga - sensível. Mas custa 8 vezes mais que a manteiga. Por que não é tratado como produto sensível?
Já surgiram duas marcas nacionais que se gabam de produzir um extra bom óleo. A primeira começou bem e desandou. A segunda, pelo vidro que me mandou pelo correio e que abri hoje, ainda não pode ser recomendada. Não apresenta um óleo virgem de coco de bom sabor. Aroma, nenhum. E um gosto de sabão e solvente no fundo da garganta. Engraçado, déjà vu igualzinho.
De duas, uma: ou cá na terra não fazemos o óleo virgem direito ou não o fazemos chegar direito ao consumidor.
Falta de tradição? Talvez. Nas Filipinas a extração tradicional caseira foi recuperada como forma de aumentar a renda familiar e passou a ocupar centenas de famílias. Alguma sabedoria lá deles nos escapa.
Mostrando postagens com marcador ranço. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ranço. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sábado, 4 de abril de 2009
Óleo de coco rançoso? Devolva!
Aconteceu comigo duas vezes: abri o vidro e o óleo não estava com aquele cheirinho bom de coco. Botei na boca e ela ficou amarga. O nome disso é ranço.
Calor, ar, luz, traços de metal (ferro, zinco, o metal da tampa), sal, água, bactérias e fungos, tudo isso faz a gordura ficar rançosa mais rápido, onde quer que esteja. Manteiga rançosa é muito comum. Azeite que dura muito, rança. Pimenta em azeite. Todos os óleos. Castanhas de caju e do-pará, como todas as outras oleaginosas, rançam: a gente morde e sente o amarguinho, ou amargão, e conforme for engole ou cospe. E é melhor cuspir mesmo, porque gordura rançosa exerce um efeito nocivo sobre todas as gorduras boas que estão dentro do corpo. Em excesso, estressa muito e a gente fica um ranço só.
Tenho recomendado óleo virgem de coco a todo mundo, especialmente para combater fungos. Olho vivo: se estiver rançoso, devolva.
Calor, ar, luz, traços de metal (ferro, zinco, o metal da tampa), sal, água, bactérias e fungos, tudo isso faz a gordura ficar rançosa mais rápido, onde quer que esteja. Manteiga rançosa é muito comum. Azeite que dura muito, rança. Pimenta em azeite. Todos os óleos. Castanhas de caju e do-pará, como todas as outras oleaginosas, rançam: a gente morde e sente o amarguinho, ou amargão, e conforme for engole ou cospe. E é melhor cuspir mesmo, porque gordura rançosa exerce um efeito nocivo sobre todas as gorduras boas que estão dentro do corpo. Em excesso, estressa muito e a gente fica um ranço só.
Tenho recomendado óleo virgem de coco a todo mundo, especialmente para combater fungos. Olho vivo: se estiver rançoso, devolva.
Assinar:
Postagens (Atom)