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quinta-feira, 24 de março de 2011

Presidente Dilma: Nem só de câncer vivem os problemas no seio (e no resto do corpo)

Estava eu pesquisando para meu querido Almanaque de Bichos que dão em Gente, em 1997, quando me deparei, num site japonês de parasitologia, com as fotos acima. Fiquei três dias arrepiada e quando os cabelinhos assentaram escrevi ao autor da foto, cujo email estava no site: Dr. Nobuaki Akao, então diretor da Faculdade de Parasitologia da Universidade de Tóquio, Japão. Pedi licença para publicar as fotos no meu livro e perguntei se aquilo era um caso raro. Ele deu permissão e respondeu que só no seio, só naquele hospital, eram uns 20 casos por ano. Façam as contas e imaginem outros lugares do corpo e outros hospitais. 

A criatura em questão é uma espargana, larva de Spirometra europaeierinacei, muito comum em cachorros, gatos e humanos no mundo inteiro. E a mulher estava sendo operada, supostamente, de um câncer no seio. Como diz o parasitologista americano Dr. Geoffrey Lapage, em seu livro Animals parasitic in man: “Não há parte do corpo humano, bem como de outro hospedeiro qualquer, que não seja visitada por algum tipo de animal parasitário em algum momento de sua história de vida.”

Entendo que a Presidente se preocupe com a saúde do povo. Que com certeza pode ter câncer, e ser ajudado, ou não, pelo que se chama de prevenção e na verdade é detecção de alguma coisa que quase sempre se supõe câncer. E pode morrer, sempre do câncer que volta depois do tratamento, ou salvar-se, como ela, e ficar grato.

Mas não posso deixar de pensar que o país ganharia muito em qualidade de vida e economia de gastos com saúde - e doença - se fosse restabelecido o padrão de eficácia dos exames de fezes, que decaiu junto com a ascensão do câncer, hoje um diagnóstico epidêmico. É como se as pessoas não tivessem mais tênias, amebas, lombrigas, estrongiloides, giardias, triquinas, esparganas, amarelão e tantos outros hóspedes cujos ovos e cistos aparecem nas fezes. Crianças são hiperativas ou têm DDA, nunca vermes. Convulsão? Leva-se ao neurologista, que pode receitar um anticonvulsivante sem pensar duas vezes. No entanto: lombrigas e outros vermes provocam convulsão, bem como falta de concentração.

Parece que a medicina perdeu o hábito de pedir os diagnósticos diferenciais adequados. No seio, então, a primeira e quase única sentença é sempre câncer. Mesmo sabendo-se claramente que vermes, protozoários e fungos geram quadros muito semelhantes na aparência, na dinâmica dentro do corpo ou na gravidade, por exemplo: amebas provocam abcessos necrosantes no fígado; fascíolas comem os dutos biliares e produzem lesões multiloculares também no fígado; fungos provocam massas tumorais; tricomonas atacam o colo do útero e a próstata; amebíase intestinal evolui quase sempre para câncer de intestino e reto; paragonimus habitam os pulmões; esparganas alojam-se nos seios, como se pode ver para crer; e por aí vai.

Enquanto as máquinas de mamografia podem ser mal calibradas, e as imagens mal interpretadas, e a radiação repetida todos os anos afetar os seios das mulheres de todas as idades, os cientistas da parasitologia não brincam em serviço. Usam exames de fezes, serológicos [de sangue] e radiológicos. As doenças infecciosas e parasitárias ainda são as que mais matam e as que mais minam a saúde do povo. Os parasitas estão no planeta há 600 milhões de anos, Presidente Dilma. Nós estamos há 2 milhõezinhos só. Eles são, digamos, mais preparados.

Ouso dizer: Não se iluda, Presidente. Está linda a sua foto com as famosas, mas não é a mamografia que vai fazer diferença na saúde do povo. O problema médico mais generalizado e nunca mencionado é de outra ordem. Olho vivo.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mais Susana Ayres: Papo de vermes


Falei na Susana Ayres e deu vontade de falar mais.

Desse desamparo em que estamos há tantos anos com relação a parasitoses, já que não temos direito a exames de fezes decentes e corretos, emergiram as técnicas vibracionais de diagnóstico - utilizadas há muito tempo, sob diversos nomes. Essas técnicas são consideradas, por pelo menos um dos catedráticos da USP, dr. Paulo Farber, a medicina do século XXI. Longe da Universidade, os agentes da Pastoral da Saúde também as utilizam. Um médico e cientista japonês, dr. Omura, comprovou em vários congressos científicos a eficácia do que chamou (e tentou patentear) de Bi Digital O-Ring Test - outro nome para a mesma coisa. Radiestesia, radiônica, magnetismo, rabdomancia (técnica de encontrar água com a varinha ensinada na Sorbonne a arquitetos), máquinas alemãs de bioeletrorressonância, o zapper da dra. Clark: todos fazem parte de um mesmo conjunto de possibilidades de leitura dos sinais energéticos presentes no corpo.

Tudo isso e mais alguma coisa Susana aprendeu. Nos conhecemos quando eu estava lançando A dieta do dr Barcellos contra o câncer (e todas as alergias). Logo começamos a conversar sobre a grande lacuna existente em relação às parasitoses, que segundo o dr Barcellos, a dra Clark e outros pesquisadores, estão sempre presentes nos casos de câncer. Ficou muito claro para nós, em 97, que tratar as parasitoses era prevenir o câncer e outras doenças crônicas e degenerativas. Ou, se invertermos a perspectiva: ficou claro que o progresso do câncer e da fortuna em torno dele têm relação direta com o descaso em relação às parasitoses crônicas, não só no Brasil, mas em todo o mundo ocidental. A ponto de muitos vermífugos terem sido retirados do comércio, progressivamente, entre 1990 e 2000.

Acontece que os vermes existem há 650 milhões de anos, pelo menos. E as amebas, causa principal de infecções intestinais crônicas e de câncer de intestino grosso e reto, são unicelulares primitivos que se formam a partir de matéria orgânica. Parasitas querem viver e alguns precisam estar dentro de nós para isso. Não tenham dúvidas: estão. Se a imunidade é boa, fazem um lanchinho e não incomodam. Se a imunidade é ruim, se os intestinos estão em mau estado ou se a vítima toma muito remédio, eles aproveitam a bagunça e se instalam.

Dão sintomas que vão do eczema à compulsão por doces, da convulsão em crianças ao surto psicótico em adolescentes e adultos muito infectados.

Um dos bichos mais chatos que abrigamos é a tênia, ou solitária. Chata pela própria natureza: sua forma é a de um talharim que pode ter até 12 metros de comprimento, ir e voltar dentro do intestino delgado. Sua parte principal, ou melhor, o bicho propriamente dito, é só a cabeça. Dela nascem proglotes, bolsinhas com kits sexuais completos que ao amadurecer saem nas fezes para contaminar o máximo possível de criaturas receptivas. Eliminar pedaços de tênia, portanto, não é o problema. Dureza é eliminar a cabeça.

Aí entra Susana de novo. Que tem uma técnica culinária especialíssima para enfrentar a bichona, e me autorizou a divulgá-la aqui, bem como no meu novo livro sobre candidíase - sim, porque vermes e protozoários criam ótimas condições para fungos, portanto é preciso pensar logo neles.

receita tenífuga da Susana Ayres

O primeiro passo é fazer um azeite de alho. Preencher 1/4 de um vidro (que pode ser do próprio azeite) com alho descascado sem lavar. Completar com azeite extravirgem. Deixar descansar uma semana antes de começar a usar.

Comprar tintura-mãe (TM) de Losna (Artemisia absinthium), encontrada em farmácias de manipulação.

Assim que estiver pronto o azeide de alho: tomar 1 colher/sopa no almoço e no jantar, e também  30 gotas de tintura de losna em meio copo de água. (Se for necessário, ingerir o azeite com um pedaço de pão.)

Fazer isso 10 dias seguidos. Parar 7 dias, repetir mais 10 dias.

Associar ao seguinte esquema:

1º dia: comer a polpa de um coco pequeno, maduro (casca marrom) ao longo do dia - ou o tanto que conseguir.

À noite, comer abóbora japonesa (kabotiá, hokaido) cozida, mais ou menos 100g, ou a seguinte sopa:

receita da sopa de abóbora

4 xícaras de abóbora kabotiá (japonesa) com casca
1 colher (sopa) de tomilho
4 dentes de alho
6 cravos-da-índia
1 colher (sopa) de casca de limão ralada
sal e azeite a gosto
água que sobrar do cozimento (pouca)

Cozinhar tudo e bater no liquidificador. Tomar uma xícara no jantar, no início da refeição.

2º dia: comer 50 a 100g de sementes de abóbora sem casca ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou sopa de abóbora.

3º dia: comer 80g de castanha-do-pará ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa.

4º dia: comer 100g de amêndoas cruas ao longo do dia. No jantar, incluir abóbora ou a sopa e, antes de dormir, tomar duas colheres de óleo de rícino, seguidas por um chá gostoso.

O intestino deve soltar, se já não ficar solto antes. Tomar muita água, água de coco e soro caseiro se precisar.

Não precisa repetir a dieta nas segunda fase de 10 dias de alho e losna no almoço e no jantar.

Quando acabar tudo, tomar cápsulas de lactobacilos por 60 dias.

Se não tiver os lactobacilos, mandar manipular por cápsula:

350 milhões de Acidophilus
350 milhões de Biphidus
350 milhões de Bulgaricus
250 mg de L-Glutamina
F.O.S.

Tomar uma cápsula antes de dormir, por 60 dias, e refazer os exames.

À Susana, toda a minha gratidão por tantos anos de conversa boa em torno da saúde e de como promovê-la melhor. Que Brasília a receba de coração aberto!