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quarta-feira, 18 de março de 2015
domingo, 21 de março de 2010
Outono, receita médica: Contentamento
abril de 2004
Chega junto com o outono, em dias lindos e limpos, o medo da pneumonia "atípica". Os jornais abrem manchetes sobre os casos fatais. Mais de dez laboratórios já estão pesquisando remédios e vacinas. Cada um de nós acompanha atentamente a evolução dos fatos, e também dos boatos, que não são confiáveis mas dão muito assunto.
Fica assim combinada a vida: a qualquer momento podemos sofrer a invasão de um poderoso inimigo. Será? Melhor não. Mas como não?
Escrevo para minha amiga Lena Peres, médica infectologista, que responde: “A melhor recomendação é evitar aglomerações, fazer uma boa hidratação e cultivar o contentamento – virtude que aumenta as defesas do organismo.”
Grande sabedoria!
O ar que circula num ambiente cheio de gente não é mesmo lá grande coisa, e pode sim estar cheio de agentes irritantes para as mucosas do pulmão, além de micróbios de todo tipo e tamanho.
Boa hidratação significa água em quantidade, água que limpa, lava, refresca, ajuda a renovar as células e é essencial à vitalidade de todos os tecidos, inclusive respiratórios.
E o contentamento, bem... O contentamento é simplesmente uma das chaves da vida.
Para começar, se há contentamento não há medo. E se não há medo, qual é o problema? Um vírus, por pior que seja, jamais será significativo para a pessoa que está bem. Como disse a doutora, tudo pode ser apenas uma questão de estar com as defesas em ordem. Em se tratando do ser humano, defesa quer dizer zilhões de pequenas células espalhadas por todo o corpo, prontas a neutralizar a ação de qualquer micróbio; mas quer dizer também pensamentos e sentimentos positivos, que reafirmam a confiança na vida e não dão espaço para ansiedade.
Em psicologia é sabido que certas pessoas têm perfil de vítima. Saem à rua tão convencidas de que podem ser assaltadas que atraem o assaltante. Se forem visitar alguém que está com gripe, saem espirrando. “Ué”, alguém vai dizer, “mas isso é comum, gripe pega!”
Pega quem? Quem está predisposto a ser pego, ora essa. E também não pega assim de uma vez. Vai encostando, dá uma indisposição, uma vontade de se enfiar na cama, um friozinho, uma leve dor de garganta – e aí é que se vê quem comanda o barco. “É na tempestade que se conhece o timoneiro”, diz o ditado. Se o corpo está dando todos os sinais de que precisa descansar, e a gente não descansa, está querendo gripe.
Se, ao contrário, a gente respeita o que está sentindo e descansa, toma um caldinho quente, se agasalha, corta os excessos e fica contente por poder fazer isso, em pouco tempo tudo vai bem de novo. Foi dada ao organismo a oportunidade de se auto-regular, e ele agradece.
Alimentação pobre em nutrientes e rica em gorduras, laticínios, açúcar, produtos químicos, álcool e toxinas; stress, falta de sono, falta de atividade física, falta de afeto e outras emoções nutritivas; e exagero nas temperaturas artificiais, como o ar-condicionado gelado, tudo isso nos desregula. Ainda mais no outono, cujo ar mais seco favorece gripes, tosses, resfriados. Um vento fresco sopra de repente e pede sempre um casaquinho ou uma écharpe para não entrar pelos ombros e atingir o interior do corpo. É hora de colocar mais uma colcha na cama, e meias de algodão para dormir com os pés quentinhos.
Gripes acontecem quando o estado geral de cansaço, poluição e muco interno transborda. As mucosas já estão inflamadas. É isso o que dá oportunidade ao pobre do vírus, coisinha ridícula que nem corpo tem, e a bichos maiores e mais ocultos, diria mesmo ocultíssimos, como lombrigas, amebas, giárdias, solitárias, estrongilóides, oxiúros, tricuros, fascíolas e muitos mais, que se estabelecem em qualquer parte de nós e se multiplicam, com larvas que muitas vezes atravessam o delicado tecido do pulmão e coisas piores. Qualquer pneumonia sem causa óbvia obriga a investigar a "síndrome de Loefler", ou: presença de infecção por helmintos possivelmente afetando o pulmão.
Na medicina tradicional chinesa o outono é a estação dos pulmões, que dão ritmo e ordem à vida – ou depressão e melancolia, se estiverem fracos e sem energia. Reina a força de Metal, que tem a ver com tesouros e colheitas. Estação muito boa para concentrar os esforços, concluir processos e... tratar dos vermes, já que pulmões e intestinos trabalham juntos.
É um tempo de maturidade. A capacidade de realização do ser humano se apresenta como tranquilidade, paz, confiança nos processos de renovação da natureza. A gente olha para dentro e reconhece quem é. Faz o que tem que fazer e fica contente. Pronto.
março de 2010, em plena campanha de vacinação contra a gripe porquinha, sob os auspícios de todas as autoridades mundiais de "saúde"
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Almanaque do banheiro: Sinusite? Tchau tchau!
Há alguns anos fui apresentada ao neti pot, ou lota, daqui em diante Nasalpote, e fiquei inteiramente viciada. Passei a presentear os amigos com os neti de plástico reciclado, feitos no mosteiro Vivekananda, que vinham da India em caixas de 50. A caixa viajava embrulhada em paninho de algodão costurado e fechado com lacre vermelho, eu me sentia no século retrasado.
Mas o melhor de tudo era mesmo o objeto que vinha dentro. Parecia um regador pequeno. Para que? Lavar o nariz, ora essa.
Água filtrada morninha, uma colherinha (café cheia) de sal e a primeira pia é minha: para debruçar, virar a cabeça de lado, encaixar o bico e passar ao ato.
Água na temperatura corporal entrando e abrindo poros, amolecendo melecas, o sal desinfetando, acabando com bactérias, vírus, fungos, larvas marvadas e outros resíduos do mal alojados no nariz e nos sínus. Entrando por uma narina, saindo pela outra. Começo de gripe? Tchau. Sinusite? Nunca mais. Rinite? Haha. Vírus? Hahahahaha...
Todo mundo gostou. Um amigo adotou como guarnição de pizza: comer queijo = lavar o nariz depois. Sério. A maioria das pessoas faz muco espesso e muito nutritivo (para micróbios) depois de consumir leite e derivados.
Mas agora o regador de nariz é fabricado no Brasil. Adeus caixas da India, viva Santa Catarina! Custa menos de 20 reais a unidade, com descontos progressivos conforme a quantidade. O bom é comprar logo 50 e sair dividindo com a família e os amigos. Natal? Nasalpote. Nenhum outro presente vai trazer tantos benefícios por tão pouco. Olhem lá: nasalpote.com.br .
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