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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Água clorada: 6 más notícias e uma boa



Má notícia 1: não é exatamente o cloro que produz as piores toxinas nas águas cloradas, mas aquilo que os americanos, com sua facilidade para siglas, chamam de DBPs - disinfection byproducts, ou subprodutos da desinfecção. Eles se formam quando o cloro entra em contato com qualquer matéria orgânica. Nome e identidade: trihalometanos (THMs) e ácidos haloacéticos (HAAs). E são dez mil vezes mais tóxicos do que o cloro, piores que o flúor e todos os outros resíduos de drogas.

Má notícia 2: num só banho de chuveiro pode-se absorver mais toxinas do que bebendo água da bica a semana inteira. O calor da água abre os poros para que elas penetrem. Os vapores são aspirados.

Má notícia 3: banhos de banheira aumentam muito a oportunidade de absorção. Piscinas também, e se forem aquecidas, mais ainda.

Má notícia 4: os níveis de DBPs variam conforme a posição da casa na rede de distribuição de água. Algumas são contempladas com muito mais cloro/DBPs.

Má notícia 5: também variam para mais quando aumenta a presença de matéria orgânica nos reservatórios de água, por exemplo depois de chuvas torrenciais.

Má notícia 6: os DBPs não afetam todas as pessoas do mesmo modo, algumas podem se ressentir mais. E passar anos de médico em médico procurando a razão de sua baixa imunidade, seus problemas na tiróide e por aí afora. Como nada se explica mas tudo se medica, a razão nunca aparece e a saúde vai pelo ralo.

Boa notícia: existem filtros para colocar na entrada da casa, depois da caixa d'água, e também para torneiras de cozinha e chuveiros. Estes, cada vez mais sofisticados.

O que está na foto, publicado pelo MetaEfficient, faz a água do chuveiro passar por quatro filtragens. Na primeira filtra ferrugem e sedimentos. Na segunda, o filtro de vitamina C (representado pelas laranjinhas) elimina cloro e adiciona vitamina C e aroma à água. As bolinhas de cerâmica retêm microorganismos. Nova filtragem remove o que houver de sedimento, e a água finalmente chega ao consumidor do século 21. Fecho de ouro da boa notícia: proteger sua saúde e a da família custa 40 dólares, tipo 80 reais. Lá fora, claro.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Água de torneira, lado B: Como remover as toxinas?

Fiquei horas lendo sobre flúor e cloro na rede. Ambos são tóxicos, em si ou por seus subprodutos. São questões cabeludíssimas. Procurando saber de filtros, encontrei um site ótimo que procura coisas realmente eficientes, recomendo a visita. Numa das páginas sobre filtros achei um resumo do nó, que traduzo.

Existem seis tipos de contaminantes para remover da água fornecida pela prefeitura:

1. cloro e cloraminas
2. compostos orgânicos voláteis (pesticidas, herbicidas etc)
3. metais pesados (chumbo, mercúrio, alumínio, cádmio, cromo, cobre)
4. bactérias, protozoários e outros bichos, ou seus cistos
5. sedimentos em geral
6. flúor

Em termos de saúde pessoal, diz o site, o cloro e os compostos orgânicos voláteis são os contaminantes mais tóxicos presentes nas águas tratadas.

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O flúor, que se pensa ser apenas benéfico, já que está na água e nas pastas de dentes, parece que não é. Leia o rótulo das pastas: não ingerir. Nessa que resolve 12 problemas bucais, sabem qual é a dose recomendada para crianças abaixo de 6 anos? Uma gota. Onde eu vi? Nas letrinhas miúdas, ora essa.

O dentista e sanitarista Dr. Bill Osmunson diz que um copo de água fluorada tem a mesma quantidade de flúor que o FDA classifica como droga, recomenda não engolir e alerta para procurar o Centro de Envenamento por Drogas se isso acontecer. E é água de beber?

Quem quiser se aprofundar no assunto pode ler a argumentação dele na entrevista intitulada Quando é que a fluoração da sua água será enfim considerada criminosa? Em inglês, óbvio.